CONTROLANDO OS HÁBITOS
Texto extraído do livro: “Passos de Gigante” de Anthony Robbins
Por que a maioria das tentativas de romper um hábito não funciona?
Porque cuidamos dos sintomas do problema - fazendo dieta, fumando menos, cortando a bebida ou cartões de crédito -, mas não eliminamos a causa. Por outro lado, na vida não existe tentativas, ou você faz e colhe os
frutos ou não faz e abandona a idéia ou posterga para quando tiver mais coragem.
A tecnologia desenvolvida por Anthony Robbins, o Condicionamento Neuroassociativo, é uma estratégia simples mas poderosa, de seis etapas, destinada a produzir uma mudança duradoura.
1) Determine com clareza o que realmente deseja. A maioria das pessoa focaliza o que não quer.
2) Use uma alavanca. Transforme a mudança em uma necessidade.
3) Interrompa o padrão limitador. Quebre o “elo” entre o hábito e você.
4) Crie uma alternativa nova e fortalecedora. Você não pode simplesmente romper um comportamento ou uma emoção; deve substituí-los.
5) Estabeleça um condicionamento - até adquirir o novo hábito.
6) Teste-o. Certifique-se de que ele funciona!
O que nos impede de mudar? Algumas de nossas crenças pessoais e culturais podem nos prender.
Muitas pessoas não acreditam que possam mudar, simplesmente porque as tentativas anteriores fracassaram. Ou podem achar que a mudança precisa ser um processo longo e doloroso; caso contrário, argumentam, por que
ainda não mudaram? Além do mais, se você resolve em questão de minutos um problema que vem enfrentando há anos, terá de encarar os amigos e a família: eles podem perguntar: “Se foi tão fácil,
por que perdemos tempo nos preocupando com você?” Com todos esses “incentivos” negativos, aprendemos a demorar bastante tempo, para que as pessoas “apreciem” a nossa mudança.
Jogue fora essa hipnose cultural e perceba que novas ações produzem novos resultados agora mesmo, imediatamente!
Use uma alavanca: Associe grande dor a não mudar agora, e um prazer imenso ao fazer a mudança imediatamente. Pergunte-se:
1) O que esse hábito, comportamento ou emoção, me custará se eu não mudar?
2) O que perderei na vida se não fizer a mudança?
3) O que o velho comportamento já me custa mentalmente, emocionalmente, fisicamente, financeiramente e espiritualmente?
4) Como isso afeta minha carreira e as pessoas que amo?
Imagine e experimente os efeitos prazerosos de mudar agora. Pergunte-se:
1) Quando eu mudar, como vou me sentir comigo mesmo?
2) Que tipo de ímpeto vou criar em minha vida ao realizar essa mudança?
3) Como vão sentir-se minha família e meus amigos?
4) Qual será o tamanho de minha felicidade?
5) Será que eu não mereço esses benefícios agora? Será que eu não posso me dar isso de presente?
PARANDO DE FUMAR:
Ele tinha tentado quase tudo para deixar de fumar. Nada funcionara, até que sua filha de seis anos de idade entrou na sala gritando desesperada: “Papai, por favor, pare de se matar! Eu quero que você esteja lá...
no meu casamento...! ” Nenhuma quantidade de raciocínio poderia convencê-la de que fumar não iria matá-lo. ...Os cigarros foram jogados fora naquele mesmo dia, e desde então ele não fumou.
Algumas vezes nossa dor não basta para provocar a mudança, mas a dor das pessoas que você ama pode proporcionar uma alavanca poderosa. Saber que se pode pode morrer de câncer, depois de passar vários
anos inválido numa cama, não é suficiente para gerar o impulso de parar de fumar, mas se lembrar que esposo(a), filhos, pais, parentes e amigos vão chorar sua morte prematura e sofrida, achando que você - finalmente
descansou... - pode provocar um forte desejo de abandonar o fumo e viver feliz o resto de vida que lhe sobra.
Se você tentou mudar e fracassou, o ingrediente que faltava provavelmente foi a alavanca. A não ser que chegue ao ponto em que a mudança é uma necessidade absoluta, você provavelmente continuará
adiando-a. Mas com motivos suficientemente fortes - a alavanca correta - você será impelido a agir.
EMAGRECENDO:
Quer uma estratégia infalível para perder quilos indesejáveis? Que tal esta idéia:
Arranje um(a) companheiro(a) que também queira perder peso e lhe prometa e a um grupo de outros amigos que os dois começarão um rígido regime de comidas saudáveis e exercícios prazerosos. Comprometam-se
ainda mais, dizendo que, se quebrarem a promessa, vão comer uma lata inteira de comida de cachorro num almoço especial para este evento.
A mulher que contou isso disse que ela e a amiga deixavam as latas de comida de cachorro à vista todo o tempo, para lembrar-se do compromisso. Quando começavam a sentir fome ou a pensar em não fazer exercícios,
pegavam a lata e liam o rótulo. Ingredientes apetitosos como “pedacinhos de carne de cavalo e vísceras de peixes” ajudaram-nas a alcançar o objetivo sem ceder um palmo!