SABER VIVER
Uma mensagem para você...
Querido amigo, seja bem-vindo!
Paz, luz e muita harmonia, em todos os corações!
Quando vemos alguém usufruindo das regalias do mundo, costumamos dizer: "Este aí sabe viver!"
Ao nosso entendimento encoberto pelo espesso véu material, saber viver é:
Comer bem.
Divertir-se muito.
Gozar todos os prazeres.
Amealhar bens materiais.
Cultivar a aparência física.
Realizar todos os sonhos.
Satisfazer todos os desejos...
Claro que a boa alimentação é obrigação para com o corpo de carne, visando a sua saúde e longevidade;
Lazer é intervalo indispensável para refazimento mental e orgânico;
Sublimar o espírito não significa vestir-se de luto perante a vida;
Cuidar da aparência é ser grato ao veículo de manifestação carnal, lembrando ainda que um bom aspecto físico abre portas e oportunidades;
Viver sem ideais é transitar pelo mundo à feição de folha morta carregada pelo vento;
A alegria de viver nasce da satisfação íntima, a gerar euforia e forças novas.
Porém diz-nos André Luiz, em sua mensagem, que "viver por viver todos vivem." E completa: "O essencial é saber viver." E você, como vive?
SABER VIVER
Toda Lei Divina revela serena imparcialidade. Fuga à responsabilidade não diminui o quadro de nossas obrigações. Não adianta paralisares o teu relógio, porque as horas seguirão sempre, independentemente dele e de ti...
Toda transformação moral há de ser profunda. Mudanças aparentes não modificam o espírito para melhor. O corte dos cabelos ou o uso do chapéu não te renovam os pensamentos no íntimo da cabeça...
Todo corpo há de ser governado pelo espírito. A rigor, a carne só é fraca quando reflete o ânimo indeciso. Os sapatos aparentemente te conduzem os pés porque os teus pés os conduzem...
Todo empréstimo terrestre é passageiro. Imperioso desapegarmo-nos da matéria, desoprimindo o espírito. Apenas dinheiro no bolso não te outorga a tranqüilidade da consciência...
Toda pessoa para ser verdadeiramente feliz reclama trabalho. Mas somente o trabalho que serve ao bem de todos é alimento da Criação. Algumas vezes encontramos irmãos nossos que se dizem cansados de trabalhar e acabam hospedados pela polícia.
Toda criatura tanto precisa de conhecimento quanto de bondade. Nem só estudo e nem só benevolência libertam integralmente a alma. Os óculos não te corrigem os defeitos da vontade e nem a vontade te corrige os defeitos da visão...
Todo coração necessita de amor. Urge discernir como se ama e como se é amado. Os parasitos, decerto, agarram-se às próprias vítimas atendendo a impulsos de benquerer...
Toda existência tem objetivos específicos. A ação construtiva que surge para ser feita agora não deve ser adiada. A tua carteira de identidade só vale para a presente encarnação...
( Colaboração de João Andrade Arié )
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A ÚLTIMA CEIA
Si non é vero é ben´ provatto!"
A ultima ceia foi pintada por Leonard da Vinci, o notável artista italiano. O tempo que ele levou para completar sua obra foi sete anos. As figuras que representavam os 12 apóstolos e Jesus Cristo foram criadas através de modelos vivos.
E o modelo vivo que representaria a figura de Jesus foi escolhido primeiro. Quando foi decidido que Da Vinci faria essa grande obra, centenas e centenas de jovens foram vistos e examinados com cuidado, no esforço de encontrar uma face pura com a personalidade limpa, não afetada pelo pecado. Finalmente depois de semanas nessa laboriosa busca, um jovem de 19 anos foi selecionado como o modelo que representaria Cristo.
Por seis meses Da Vinci trabalhou na produção desse caráter principal da famosa pintura e durante os próximos 6 anos se dedicou ao que restava desse sublime trabalho de arte. Pessoas apropriadas eram escolhidas uma a uma para representar os 11 apóstolos, e um espaço foi deixado para a pintura que representaria Judas Iscariotis, como o final toque dessa obra.
Esse era o apóstolo, você se lembrará, aquele que traiu o Jesus, por trinta peças de prata, preço menor que 20 dólares, nos dias de hoje.
Durante semanas Da Vinci procurou por um homem com a face endurecida, marcada pela avareza, cinismo, falsidade que poderia trair seu melhor amigo. Depois de muitas experiências desanimadoras em procurar pelo tipo de pessoa ideal para representar Judas, disseram a Da Vinci que um homem cuja a aparência se encaixava inteiramente nas exigências tinha sido encontrado.
Ele estava numa cela subterrânea em Roma, sentenciado para morrer por uma vida de crimes e assassinatos. Da Vinci foi até Roma, e este homem foi trazido de sua prisão e conduzido à luz do sol. Lá Da Vinci viu que ele era um homem escuro, selvagem, de cabelo longo emaranhado e a expressão da maldade alastrada em sua face. Seu rosto mostrava um caráter, fraco, viciado em completa ruína. Por fim, o pintor encontrara a pessoa que queria para representar o caráter de Judas em sua pintura. Com a permissão especial do rei, este prisioneiro foi levado à Milão onde a obra estava sendo executada.
Por seis meses o prisioneiro sentou-se diante de Da Vinci, durante horas, dia-a-dia, para que o artista continuasse a sua tarefa de transmitir na sua pintura, o caráter baixo no retrato que representava o traidor do Salvador. Assim que ele terminou, voltou-se para os guardas e disse: "eu terminei, podem levar o prisioneiro". De repente, o prisioneiro perdeu seu controle e correu até Da Vinci, e disse: "Da Vinci, olhe para mim! Você não sabe que sou eu?" Da Vinci, com os olhos treinados de um grande estudante, examinou cuidadosamente o homem cujo rosto tinha olhado incansavelmente por seis meses e respondeu: " Não, eu nunca o vi em minha vida até o momento em que você foi trazido à mim, de sua cela subterrânea em Roma. Então, levantando seus olhos para o céu, o prisioneiro disse: "Oh! Deus, tenho eu caído tanto?" E girando o rosto para o pintor, ele gritou, "Leonardo Da Vinci, olhe para mim outra vez. Eu sou o mesmo homem que você pintou sete anos atrás, como a figura de Cristo!"
Muitas lições podem ser tiradas desta história verdadeira da pintura da ultima ceia. Como nós vemos os outros e os julgamos por aparências externas. Isto também ensina fortemente a lição dos efeitos de julgar o certo ou errado, na vida de um indivíduo. Aquele era um homem jovem cujo caráter era puro e intocável pelo pecado, que representou a inocência e a beleza para a representação de Cristo. Mas em sete anos, seguindo uma vida errada, transformou-se no retrato perfeito do maior traidor conhecido na historia do mundo.
( Colaboração de Mônica de Souza Lima )
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AS DOZE ROSAS (Conto de Natal)
João sentia frio... Não usava botas, não gostava, mesmo porque não as possuía. Tinha apenas um par de velhos tênis já com buracos, mas que o protegia de pegar um resfriado.
Estava no quintal da casa a pensar no que dar de presente de natal à sua mãe, mas não tinha idéia do que poderia dar. Balançou a cabeça e pensou "É inútil persistir na idéia, mesmo porque não tenho dinheiro para gastar..."
Desde que seu pai falecera três anos atrás, a família de 4 irmãos já havia lutado muito. Não que a mãe não se esforçasse, mas nunca era o bastante. Trabalhara noites no hospital, mas o pequeno salário só cobria as necessidades básicas da família. Mas o que faltava em dinheiro e conforto, sobrava e muito em união e amor que reinava naquela família.
João era o terceiro dos irmãos, e sua irmã mais nova é que cuidava da casa e dos irmãos na ausência da mãe. Todos os seus irmãos já haviam feito bonitos presentes para sua mãe. De uma forma ou de outra tinham feito os presentes... e já era véspera de Natal e João ainda não sabia como presentear a sua mãezinha.
Uma lágrima correu em seu rosto, chutou a neve e foi caminhando cabisbaixo pelas ruas até que chegou às lojas iluminadas pela decoração de Natal. Não era fácil não ter um pai, especialmente num momento em que precisava tanto conversar com ele. E João ia passando de loja em loja, olhando através das janelas enfeitadas. Tudo tão bonito e tão fora de seu alcance. Estava começando a escurecer quando João relutante se preparava para voltar para casa, quando de repente, seus olhos fixaram-se no vislumbre dos raios do pôr-do-sol que refletiram em algo ao longo do meio-fio. Abaixou e descobriu que era uma brilhante moeda de dez centavos.
Ninguém no mundo seria capaz de se sentir mais rico que João naquele momento. Apanhou seu tesouro, um intenso calor tomou conta de seu corpo e entrou na primeira loja que viu. Sua excitação transformou-se rapidamente em um calafrio quando o vendedor lhe disse que nada compraria só com uma moeda de dez centavos. Entrou em outra loja e viu uma flor. Esperou até ser atendido. Apresentou a moeda ao dono da loja e perguntou se daria para comprar uma flor para o presente de Natal de sua mãe.
O dono da loja olhou para João e a moeda que mostrava, tocou em seu ombro e disse: "Espere aqui um momento. Verei o que posso fazer por você." João contemplava a flor, e embora fosse um menino, podia entender porque as mães e as meninas gostavam de flores, eram tão bonitas! O som da porta se fechando com a saída do último cliente trouxe João à realidade. Sozinho na loja, ele se sentia amedrontado.
De repente o dono da loja preparava um lindo buquê com doze rosas vermelhas. O coração de João batia descompassado ao ver o dono da loja, colocando as rosas numa graciosa caixa branca. "Isto lhe custará dez centavos, jovem homem!" disse o dono da loja entregando-lhe a caixa, estendendo a mão para o pagamento. Lentamente, João entregou-lhe a moeda de dez centavos. Isto estava acontecendo? Ninguém quisera lhe dar nada pela sua moeda de dez centavos!
Quando pode pegar a caixa em suas mãos ele viu que era verdade, agradeceu e o dono da loja o levou até a porta dizendo " Acontece que eu tinha essa dúzia de rosas para ser vendida por dez centavos! Feliz Natal, filho!" Nesse momento a esposa do dono da loja que vinha entrando lhe perguntou: "Com quem estava falando? Quais rosas você se referia?" Fitando para fora pela janela e enxugando uma lágrima, ele respondeu: "Uma coisa estranha me aconteceu hoje pela manhã. Enquanto eu estava organizando a mercadoria para abrir a loja, pensei ouvir uma voz que me dizia para que eu pusesse de lado uma dúzia de minhas melhores rosas para um presente especial.
Na hora não entendi, pensei até estar ouvindo coisas, porém assim o fiz. Então, só há alguns minutos atrás, um pequeno menino entrou na loja e quis comprar uma flor para a mãe dele com uma moeda de dez centavos. Quando olhei para ele, me vi há muitos anos atrás. Eu também era um menino pobre sem nada poder comprar para minha mãe no natal. Um homem barbudo que nunca tinha visto me parou na rua e me falou que queria me dar dez dólares." Abraçou a esposa e foram caminhando para casa já que tinha terminado a jornada de trabalho. Apesar do intenso frio, eles não podiam sentir, pois enorme emoção aquecia-lhes o coração.
( Colaboração de Mônica de Souza Lima )
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Nota de Agradecimento
Como já mencionado, este é um site cultural e a publicação de textos tem a única intenção de mostrar quão rica é a literatura mundial e levar aos usuários da Internet um pouco mais de cultura e conhecimento dos mais variados assuntos.
Agradecemos aos editores dos autores aqui citados a permissão para mencionar trechos ou partes de suas obras. Informamos que mantivemos fiel transcrição de suas publicações originais. Se houver interesse, há espaço reservado para links ou anúncios de suas empresas. Muito Obrigado!
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( Dermeval P. Neves )
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