Abraça-me Alma...
Sentada no álgido
banco da espera,
devaneando esquivas figuras
que sequer viam-me tamanho olhar,
indiferente, imperceptível,
alma fria, seca, vazia...
Repensando vida
sentindo arrepio agro,
da falta do carinho,
buscando no relento
o abraço que me
alenta, acalma, aquece-me
em fio.
Chega e abraça-me
vento, consola-me vazio,
Brilho ofuscante
Em tez de minha alma
Conforta caminho.
Abraço ardente
Destrói o vazio queimado do frio,
Alivia, libera, energiza!
Eclode em minha alma
O abraço surdiu.
Iara Melo
Portugal, 29 de julho de 2004
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