GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL
Colaboração do Diácono
José da Cruz
Índice desta página:
. Evangelho de 07/10/2007 - 27º Domingo
Comum
. Evangelho de 30/09/2007 - 26º Domingo
Comum
. Evangelho de 23/09/2007 - 25º Domingo
Comum
ATENÇÃO:
Se na sua paróquia
não há distribuição de folhetos para
que os fiéis acompanham as leituras e orações
da missa, fale com o pároco e peça-lhe permissão
para utilizar o folheto que está disponível para download
no site da Diocese de São José dos Campos - SP, na
página http://www.diocese-sjc.org.br/novalianca.asp
Acostume-se
a ler a Bíblia! Pegue-a agora para ver os trechos citados.
Se você não sabe interpretar os livros, capítulos
e versículos, acesse a página
"A BÍBLIA COMENTADA" no menu ao lado.
Aqui nesta página,
você pode ver as Leituras do Domingo e o Salmo,
colocando o cursor sobre os textos em azul.
BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!
01.10.2007
27º Domingo do Tempo Comum
__ FÉ E GRATUIDADE CONSTROEM UM MUNDO NOVO
__
__ FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO __
__ A Força de quem tem fé! __
(coloque o cursor sobre os textos em azul
abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
A história da fé começa com Abraão.
Ele superou os apegos humanos, entregando em sacrifício seu
filho, como um primeiro anúncio do que o Pai iria fazer pela
humanidade, em Jesus Cristo. Os Profetas convidaram o povo a abandonar
a segurança dos acordos humanos para se apegarem com confiança
à Palavra de Deus. A luta, hoje, do cristão, é
viver em um mundo que procura se organizar sem Deus, tendo a grande
certeza de que somente nele podemos depositar nossa confiança.
Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
SALMO RESPONSORIAL (Sl 95 (94)):
- "Não fecheis o coração,
ouvi vosso Deus!"
SEGUNDA LEITURA (2Tm 1,6-8.13-14):
- "Reavive o dom de Deus que há em ti."
EVANGELHO (Lc 17,5-10):
- "Sei que sou um servo inútil, fiz o
que deveria ter feito!"
“AUMENTAI A NOSSA FÉ!”
Diante de uma situação difícil, complicada
e sem solução, eis o sábio conselho que sempre
alguém nos dá: Tenha Fé !
Pois muitas vezes, numa visão infantil,
achamos que a fé é um instrumento poderoso, não
muito diferente da lâmpada mágica de Aladim, onde
basta uma oração fervorosa, ou uma esfregadinha,
e as coisas mais difíceis se resolverão.
Para uma grande maioria a fé é mesmo
só isso, se ela for grande, Deus atende e nos livra de
todas enroscadas, por isso, quando a coisa não tem mais
jeito, o melhor é entregar para Deus e esperar pelo “milagre”.
Essa imagem de um Deus que só atende a
alguns “clientes” mais fervorosos, é muito
perigosa porque poderá fazer da religião, uma igreja
fechada em si mesma, com suas práticas religiosas que são
sempre motivadas por prodigiosos milagres que mostram o poder
da fé e atrai uma multidão de fiéis.
Recorrer a Deus nos momentos tenebrosos da nossa
vida e confiar no seu amor de Pai, faz parte da nossa fragilidade
humana, mas devemos nos abrir a sua graça, de tal forma,
que a nossa fé vá amadurecendo a cada dia e tenhamos
à sua luz, uma melhor compreensão dos acontecimentos
de nossa vida, principalmente aqueles que fogem do nosso controle,
por causa dos nossos limites.
Ao dizerem a Jesus, “Senhor, aumentai a
nossa Fé”, os apóstolos não estão
pedindo para que o Senhor os transforme em super-homens, mas sim
porque acabaram de descobrir, nos ensinamentos do mestre, que
o discípulo deverá fazer uma opção
radical por Jesus e seu evangelho, e isso irá significar
muita renúncia e desapego de qualquer bem que a vida possa
nos oferecer, entre eles a riqueza, conforme evangelho do domingo
passado, que representa uma falsa segurança porque é
passageira e não agrega valor algum para a vida nova que
Jesus nos trouxe.
Em outras palavras, eles pedem para que o Senhor
os fortaleça nessa decisão, para que possam na firmeza
da fé, renovar a cada dia a confiança total e absoluta
em Deus, diante das adversidades que os espera nessa caminhada.
Nesse sentido Jesus irá responder que a mínima abertura
à graça de Deus, por parte do homem, resultará
em coisas grandiosas, humanamente impossíveis de serem
realizadas.
O obstáculo maior que impede o homem de
ter com Deus uma relação de confiança total,
não está fora, mas dentro, onde como uma amoreira
de raiz entrelaçada, o mal se enraíza com o passar
do tempo no coração do homem, criando barreiras
que dificultam ou distorcem sua relação com Deus
e com o próximo, motivadas pelo egoísmo, maldade,
ódio , inimizades e preconceito social ou religioso.
A Fé não é um instrumento
que coloca Deus à nossa disposição, pois
não tem cabimento o patrão servir o empregado, nos
explica o evangelho, mas sim o contrário, o homem se colocar
diante de Deus na condição de servo, submetendo-se
totalmente à sua Vontade a exemplo de Jesus, que veio para
servir e não para ser servido, que veio, segundo a profecia,
para fazer a vontade daquele que o enviou. Maria, sua mãe,
é outro exemplo grandioso para nós, pois iluminada
pela fé, ela se fez serva do Senhor.
Essa abertura à confiança em Deus,
pequena como uma semente de mostarda, é que está
fazendo falta no coração do homem nos dias de hoje,
que prefere usar a “Força da Fé” para
outras finalidades terrenas, fazendo de Deus e das coisas sagradas
mais um produto de consumo, exposto em tantas fachadas religiosas
de muitas igrejas, ludibriando a boa fé de um povo sofrido.
Quanto a nós cristãos, que julgamos
andar no caminho do bem e da salvação, porque estamos
engajados nos trabalhos do reino, o evangelho alerta para um outro
perigo: o de pensarmos que nossas obras asseguram-nos a salvação,
porque nos faz merecedores dela, uma vez que Deus precisa de nós.
Na vida em comunidade o nosso coração torna-se corrompido
quando achamos que, sem o nosso trabalho, as coisas não
acontecem. Somos servos inúteis porque quem faz e realiza
é unicamente Deus, através de sua graça operante
e santificante.
30.09.2007
26º Domingo do Tempo Comum
__ DEUS OPTOU PELOS POBRES __
__ DIA DA BÍBLIA __
__ O trono do Santo Evangelho nos indica a presença
de Cristo __
(coloque o cursor sobre os textos em azul
abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
A Palavra de Deus é o apelo que o Senhor nos faz a fim de
que ninguém se perca no caminho. Quando, por vezes, alguma
situação nos abate e podem começar a elevar-se
somente os sentimentos humanos, a Palavra nos socorre. Sua leitura
diária deve ser fonte constante de fortalecimento e incentivo.
Deste modo, o cristão, caminhando na graça e instruído
pelo próprio Deus, tem condições de ser canal
de amor para o irmão. Além de instrução,
recebemos também a correção através
dela, de tal modo que colaboramos todos para que seja presença
viva nas ações humanas. Jubilosamente, entoemos o
cânticos ao Senhor!
SALMO RESPONSORIAL (Sl 146
(145)):
- "Bendize, minha alma, e louva ao Senhor!"
SEGUNDA LEITURA (1Tm 6,11-16):
- "Tu que és um homem de Deus, foge
das coisas perversas, procura a justiça, a piedade, a fé,
o amor, a firmeza, a mansidão."
EVANGELHO (Lc 16,19-31):
- "Se não escutam a Moisés, nem
aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém
ressuscite dos mortos!"
“RIQUEZA: FALSA SEGURANÇA!”
Querer incutir no pensamento e no coração das pessoas
o ensinamento do evangelho desse domingo, é quase como
“dar murro em ponta de faca”, mas no evangelho do
domingo anterior, vimos como aquele administrador desonesto, soube
agir com rapidez e esperteza, tomando a decisão certa ao
descobrir que havia outros valores mais importantes do que o lucro
nos negócios.
Hoje estamos diante de outra parábola que
nos mostra quais são as conseqüências na vida
de alguém que se sente seguro apenas por ser rico e possuir
muitos bens.
Não se trata aqui, de uma fria lei de causa
e efeito, onde o rico que só gozou nesta vida, recebeu
o castigo na vida eterna, enquanto que o pobre teve melhor sorte,
também a parábola não condena alguém
porque tem a posse de bens materiais, não é simplesmente
a posse, mas a relação entre as pessoas que está
em jogo nesse ensinamento.
O mendigo chamado Lázaro, que “não
tinha um gato prá puxar pelo rabo”, vivia agonizando,
doente e faminto à porta do rico, dependendo totalmente
da sua ajuda. Eis que a história inverte essa ordem e agora,
em uma nova situação é o rico que precisa
desesperadamente de um pequeno favor do pobre, para que ele molhe
o dedo na água e lhe refresque a língua aliviando
o seu tormento, dando-lhe tão pouco que para ele representa
muito. Quando em vida, tinha uma fortuna imensa, mas agora que
descobriu que nada tem, basta que aquele pobre que agora tem tudo,
lhe dê uma insignificante gota dágua...
Quem é rico, por acaso precisa de alguma
coisa nesta vida? A nossa sociedade néo liberal, globalizante
e materialista, responde sem hesitar o que todos já sabem
“Quem tem dinheiro, tem tudo”, pois TER e PODER parecem
ser as duas únicas coisas que o homem deste terceiro milênio
precisa! Dinheiro, patrimônio, capital e fortuna, isso basta
e quem pensar diferente é louco!
Nesta vida o pobre depende do rico para ter o
essencial, mas prestemos atenção á topografia
da Vida Eterna, que parece ser bem acidentada, pois há
um abismo intransponível entre os dois personagens, de
modo que um não pode chegar onde está o outro, por
causa da distancia e da profundidade. Mas quem teria cavado esse
abismo medonho que separa as pessoas? E se somos todos iguais,
amados e queridos por Deus, como pode ser que na outra vida continue
a haver tão grande separação?
A questão colocada no evangelho não
está no fato de se possuir riquezas, mas sim como a pessoa
se relaciona com ela e com os outros. Um se vestia de púrpura
e linho finíssimo, o outro estava coberto de chagas, que
os cães vinham lamber, um se banqueteava e se regalava,
o outro desejava ávidamente matar a fome com as migalhas
que caiam da mesa do rico. Um morava em um palacete, o outro,
provavelmente era um morador de rua, um devia ter mais de um carro
á sua disposição, o outro era andarilho,
um estudava nas melhores universidades, o outro certamente era
analfabeto, um tinha atendimento médico de primeira e era
assistido nos melhores hospitais, o outro estava condenado a morrer
nos corredores do SUS.
Todas essas diferenças e outras mais, não
relacionadas, existem não por uma questão de oportunidade,
sorte ou destino, como muitos imaginam, mas sim porque não
há partilha de bens e a distribuição de renda
é injusta e desigual. Não há solidariedade
nas políticas públicas, ou medidas econômicas
eficazes que amenizem esse doloroso contraste social, tudo porque
a base das relações, tanto entre grupos ou nações,
não é mais a vida das pessoas, mas apenas o capital
e o patrimônio.
No reino de Deus, a vida e a dignidade do homem
estão em primeiro lugar, mas isso só pode ser entendido
e aceito por quem se abrir á palavra de Deus, comprometendo-se
com o reino que Jesus inaugurou entre os homens, onde prevalece
a justiça, igualdade e partilha, que é superior
a qualquer bem ou patrimônio, e que dá ao homem a
verdadeira segurança e felicidade.
Diante deste anúncio e deste apelo, a maioria
se faz cega e surda e jamais irá descobrir essa verdade,
ainda que um morto ressuscite! Um dia, quando estiverem em plena
consciência diante de Deus, serão atormentados ao
perceberem que ao ficar longe do pobre e de sua dor, ficaram também
longe de Deus quando optaram pela riqueza, que se fosse partilhada,
lhes garantiria um futuro melhor. O grande abismo pode ser aplainado
nesta vida, pois nunca é tarde para abrir o coração
para Deus, permitindo que o seu amor e a sua graça nos
transforme e nos faça a todos mais irmãos!
23.09.2007
25º Domingo do Tempo Comum
__ RIQUEZA QUE TRAZ FELICIDADE __
(coloque o cursor sobre os textos em azul
abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Acima da riqueza, ou da pobreza, está a Palavra Divina a
nos orientar e conduzir no caminho da unidade. Devemos, pois, compreender
e valorizar o ser humano a partir daquilo que ele é –
imagem e semelhança de Deus – e não a partir
dos bens que possui ou não. O anúncio do Reino se
dá no mundo marcado por divisões e injustiças,
alertando as pessoas para uma mudança de comportamento. A
Palavra de Deus vem transformar, em primeiro lugar, o íntimo
do ser humano e, a partir daí, suas atitudes e a ordem social.
Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
SALMO RESPONSORIAL (Sl 113(112)):
- "Louvai o Senhor, que eleva os pobres!"
SEGUNDA LEITURA (1Tm 2,1-8):
- "Recomendo que se façam preces e orações,
súplicas e ações de graças, por todos
os homens."
EVANGELHO (Lc 16,1-13):
- "Quem é fiel nas pequenas coisas também
é fiel nas grandes!"
“A DECISÃO
CERTA ”
O que vale mais, o dinheiro ou a amizade? Parece ser essa a questão
colocada pelo evangelho desse domingo. Saber tomar a decisão
certa na hora certa, saber perder agora para ganhar depois. É
o pensamento que desencadeia a nossa reflexão, pois só
assim iremos compreender porque um administrador desonesto é
elogiado nesse evangelho e sua atitude marcada pela esperteza,
é apontada por Jesus como uma referência aos seus
discípulos.
Quando a palavra de Deus entra em nosso coração,
provoca um questionamento, “e agora, o que devo fazer?”.
A novidade anunciada por João Batista faz os seus ouvintes
se questionarem e o mesmo irá ocorrer quando o apóstolo
Pedro faz o primeiro querígma, logo após pentecostes.
Uma coisa é certa, se aceitarmos o evangelho de Cristo,
a nossa vida nunca mais será a mesma porque passará
por uma transformação radical, é impossível
pensar e agir de maneira contrária ao que a boa nova nos
ensina.
Todo ser humano irá passar por este momento
de questionamento interior porque, de uma forma que não
sabemos, Deus alcança todo homem, independente da sua profissão
de fé, ou mesmo que se declare um descrente.
Quando o homem faz essa experiência de Jesus
em sua vida, não há tempo a perder, a decisão
precisa ser tomada de imediato porque cada minuto torna-se precioso
em sua vida. O administrador desonesto foi pego de surpresa pelo
seu patrão, que não lhe deu nova oportunidade e
sem sequer ouvir suas explicações, o despediu de
suas funções.
Pena que lá em Brasília a decisão
não seja tomada com tanta rapidez, para punir quem foi
desonesto, aliás, está virando moda os congressistas
legislarem em causa própria e usarem a lei para proteger
e acobertar quem agiu errado.Mas na parábola, o administrador
desonesto não teve a mesma sorte, e foi demitido sumariamente
pelo seu patrão, e a perda do cargo tão importante
o fez refletir e começou a se questionar e pensar o que
seria dele no futuro.
Há pessoas que levam a vida sem se preocupar
com o seu sentido maior, passam boa parte da existência
perdendo tempo correndo atrás de valores que não
servirão para nada, há ainda muitos que vivem apenas
por viver, tanto faz ir para o norte ou para o sul, ficar parado
ou caminhar, crer ou não crer, nada faz diferença
nessa vida e nunca pensam em algo mais ousado, em uma vida mais
plena, como é o desejo do Deus Criador, esses se assemelham
com esse administrador, que aproveitando do cargo que exercia,
fazia e desfazia, negociava a vontade e só pensava em ganhar
cada vez mais, seus contatos e relações eram marcadas
somente pelo profissionalismo. Porém, de repente a “casa
caiu” e ele viu a sua segurança abalada, simplesmente
não tinha futuro, estava condenado á rua da amargura.
O que fazer no presente, de imediato, para reverter
essa situação terrível? Foi então
que o administrador descobriu outro valor, mais importante que
o dinheiro faturado nas negociatas com os fornecedores, a amizade
sincera de alguém que pudesse lhe oferecer abrigo e estadia,
quando o dinheiro do acerto acabasse e não tivesse para
onde ir.
Mas teve que fazer algo que nunca havia feito
antes; abriu mão do seu lucro, que até então
julgava ser o mais importante, e assim, chamando cada um dos devedores
do patrão, diminuiu a conta, deixando de receber a parte
a que tinha direito. Quando descobrimos logo cedo, no uso da razão,
que somos filhos e filhas de Deus, objetos do seu amor, a nossa
vida tem que ser diferente no sentido de superar qualquer ódio,
barreira ou divisão, valorizando a vida do próximo
e mantendo com todos uma relação de amor, onde a
dignidade humana seja respeitada, pois nenhum bem material ou
dinheiro neste mundo, pode ter mais valor do que a vida do homem.
É esta a decisão certa que precisa
ser tomada por cada pessoa, chamada por Deus para viver em comunhão
com ele, saber viver bem essa vida, compreendendo que ela é
apenas uma passagem, um caminho, que nos leva a um futuro maravilhoso,
nos tabernáculos eternos da casa do Pai. É assim
que procede o servo fiel, que sabe usar dos bens dessa vida, para
promover a partilha, o amor e a fraternidade.
QUE DEUS ABENÇOE
A TODOS NÓS!
Oh! meu Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!
Graças e louvores
se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!
Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!
Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!
Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".
( Salmos )
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