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BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!
25.05.2008
OITAVO DOMINGO DO TEMPO COMUM
__ “Ninguém pode servir a dois senhores!”
__
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
O ensinamento do Evangelho tem dois aspectos: por um lado, acentua
a impossibilidade de se servir a dois senhores e, por outro, realça
a atitude do cristão diante das preocupações
e trabalhos da vida. Por um lado, o Reino de Deus não admite
divisões; por outro, a opção pelo Reino exige
uma suprema e desprendida liberdade interior diante de tudo o mais.
É um convite a arrancar-nos do culto do dinheiro, que é
uma idolatria, e a ter confiança em Deus, cuja ativa solicitude
é expressa pelo Profeta Isaías na primeira leitura,
com uma linguagem de ternura comovente e sem limites. Jubilosamente,
entoemos o cânticos ao Senhor!
O
VÍDEO ABAIXO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REDE CANÇÃO
NOVA
CORAÇÃO DIVIDIDO
A desconfiança sempre foi e continuará
sendo uma arma mortal para destruir qualquer relação,
na vida conjugal e familiar, na vida em comunidade, na política,
na economia, na vida profissional e no mundo dos negócios,
quando uma das partes desconfia da outra, a relação
fica abalada e chegará a uma ruptura inevitável,
se a confiança não for recuperada. Desconfiar é
achar que o “outro” não vai atender a nossa
expectativa, é pensar que ele tenha uma segunda intenção,
diferente do que foi acordado entre as partes.
A desconfiança gera ciúmes, intrigas,
calúnias, fofocas e por fim as divisões, que por
sua vez, arrastadas pelo radicalismo, gera mais ódio e
rancor, endurecendo o coração e tornando-se insensível
a qualquer apelo de mudança á uma conversão
sincera.
No comércio ou na indústria, ou
mesmo no campo comum das relações humanas, a palavra
“concorrência” é sempre preocupante,
e para entendermos a exortação inicial do evangelho
desse oitavo Domingo do tempo Comum, podemos afirmar sem medo,
que na conquista do coração do homem, o maior concorrente
de Deus é sem dúvida alguma o dinheiro, não
porque ele seja superior, mas pelo poder de sedução
que ele tem, considerando-se a fragilidade humana! O dinheiro
traz consigo a sede de poder, e o homem cai facilmente nessa arapuca
armada pelo Diabo, palavra que vem do grego Diábolos, e
que significa aquilo que separa.
Basta pensar nos crimes e monstruosidades que
o homem é capaz de cometer, por causa do dinheiro, que
simboliza todo poder, prazer, domínio, prestígio,
fama, sucesso, e que dará ao homem terá tudo isso
e um pouco mais, a ponto de se afirmar, de acordo com a mentalidade
desse mundo: “Quem tem dinheiro tem tudo pois ele compra
até a felicidade”. Por isso o poder de corrupção
do dinheiro é muito forte e destroe o ideal de qualquer
pessoa, quando se torna um ídolo, e ocupa o lugar que é
de Deus: ao rico ou ao pobre, nobre ou plebeu, crente ou ateu,
sábio ou ignorante, governante ou governado, réu
ou magistrado, a história da humanidade infelizmente confirma
essa triste verdade: da sedução do dinheiro, ninguém
jamais com seguiu escapar ileso.
O poder de Deus e o poder do dinheiro são
coisas antagônicas que jamais poderão ocupar espaço
em um mesmo coração, cabe a cada homem decidir o
que é que dá sentido verdadeiro á sua existência,
Deus ou o dinheiro? Servir aos dois, conviver com os dois é
impossível, afirma o evangelho, não podemos acender
uma cela para Deus e outra para o Diabo, não podemos ter
no coração, Cristo Jesus, o amado de nossa vida
juntamente com o “amante” que é o Dinheiro
e o Poder. Pois as ações determinadas por um e por
outro, vão sempre em sentido contrário, enquanto
que o dinheiro manda, dominar, escravizar, corromper, explorar,
mentir, enganar, e até destruir e matar, o Reino de Deus
trazido por Jesus de Nazaré, manda ajudar os necessitados,
os pobres e indigentes, promover o direito e a justiça,
preservar a vida e a dignidade do irmão, enfim...DAR, e
não subtrair, pois o amado se entrega à aquele que
ama, já o amante possui, escraviza e domina, aquele que
ele diz amar...
É nesse contexto que o evangelista Mateus
aprofunda a reflexão e convida os discípulos de
Jesus, de ontem e de hoje, a responderem uma pergunta crucial:
no que ou em quem, colocamos nossa confiança? Naquele que
é imanente e transcendente ou naquilo que é transitório?
O nosso coração pertence a Jesus, Filho de Deus
feito homem, o amado de nossa vida, ou furtivamente nos entregamos
também ao amante.
O evangelho conclui afirmando que a cada dia basta
os seus problemas. Fazer planos para o futuro, ter uma meta a
ser atingida é algo necessário para se vencer, mas
ignorar o presente e ficar sofrendo por algo que ainda nem chegou,
não é próprio de um cristão, pois
devemos agir como se tudo dependesse de nós, mas confiar
em Deus como se tudo dependesse da sua intervenção.
Uma pergunta sem resposta, que gera angústia e sofrimento,
e que ao mesmo tempo desconfia do grandioso amor de Deus: o que
será de mim amanhã? O que vou comer e vestir?
A proposta do evangelho é de que confiemos
na Providencia Divina, pois Deus é Pai e Mãe, que
jamais nos esquece, e assim como a criança de colo, tem
toda confiança na mãe que a carrega, sentindo-se
confortável e tranqüila,sem necessidade de saber para
onde está indo, assim também o discípulo
autentico, amado e querido por Deus, vai tranqüilo em seu
colo, amparado pelo seu grandioso amor que o conduz em segurança,
para a plenitude do reino, que um dia há de vir, mesmo
que os caminhos desta vida, na história da igreja pareçam
tão tortuosos.
“Só em Deus
a minha alma tem repouso, só ele é o meu rochedo
e a minha salvação”
José da Cruz - Diácono
permanente da
Paróquia Nossa Senhora Consolata- Votorantim jotacruz3051@gmail.com
18.05.2008
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
__ “A graça de Jesus Cristo, o amor do Pai
e a comunhão do Espírito Santo!” __
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Deus significa, em palavras humanas, a profundeza última
da nossa vida, a fonte do nosso ser e a meta de todos os nossos
esforços. Quando o nosso “eu” se abre para a
realidade maior que é o “Criador”, vemos em nós
a realidade profunda e grandiosa do Deus cristão, a Santíssima
Trindade. Isto é, o mistério de um Deus que é
comunidade e comunhão de vida. Um Deus que é Pai,
Filho, Espírito Santo. O próprio Deus vem a nós
como Senhor, cheio de bondade e misericórdia. Eis o Deus
do amor e da paz que derrama sobre nós sua graça em
Cristo e nos chama à comunhão com ele no Espírito
Santo. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
O
VÍDEO ABAIXO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REDE CANÇÃO
NOVA
A FAMÍLIA DA TRINDADE
Nem acreditei quando Dona Ida falou com minha
mãe, pedindo para me deixar passar um domingo na chácara
da família, pois o Valdir, meu colega de escola, tinha
por mim um grande afeto e manifestou aos pais o desejo de que
eu lhe fizesse companhia. Naquela noite nem consegui dormir direito
de tanta ansiedade e bem cedinho, com orgulho e alegria, lá
fui eu, dentro do carro, com toda a família rumo a chácara
para passar um dia, que na minha infância modesta foi mesmo
inesquecível.
A chácara era belíssima, havia um
lago onde andamos de barco e depois fizemos uma pescaria, nos
refrescamos na piscina aonde Dona Ida nos serviu um suco delicioso.
Daí fomos jogar futebol em um campinho gramado onde as
traves tinham até rede. Fiquei tonto com tanta diversão,
andamos a cavalo, andamos muito de bicicleta, empinamos pipa e
acho que em apenas um dia me diverti por um ano, pois em casa
os brinquedos eram bem raros e só em uma ocasião
ou outra, saía para algum passeio.
Na hora do almoço, que foi servido na varanda
com uma mesa farta, por ser acanhado retirei-me para um canto,
pois minha mãe dizia que eu não tinha modos e eu
não queria fazer feio. Mas foi quando Dona
Ida chamou-me pelo nome “Venha filho, sente-se e coma à
vontade com a gente!”
Desculpei-me dizendo que não estava com
fome, mas a bondosa mulher falou carinhosamente “Olha, você
é como um irmão para o Valdirzinho que fica muito
feliz quando está com você por perto, então
se sente aqui, pois vocês faz parte da nossa família,
queremos muito bem seu pai e sua mãe e a todos vocês”.
E após essas palavras, o Sr. Valter veio até
mim, pegou-me pela mão e conduziu-me até a mesa,
“Ida prepare um prato bem delicioso, o menino está
faminto”! Comi até ficar triste, depois fomos descansar
na sombra de um pomar onde nos deliciamos com frutas adocicadas.
Á tardinha, quando eles me deixaram em
frente a minha casa, nos deram uma sacola cheia de frutas e legumes.
Tive outros dias maravilhosos como aquele, a amizade
com o Valdirzinho tornou-se sólida, mas confesso que áquele
primeiro dia foi inesquecível, pois na minha cabeça
de menino pobre, filho de pai operário, as palavras da
Dona Ida “Sente-se e coma a vontade, você faz parte
da família”, fez nascer no meu coração
uma incontida alegria, mesclada com sentimento de afeto e gratidão.
Não era mais um estranho, ficava bem a vontade, o que era
do Valdirzinho também era meu, os brinquedos, a casa, o
sítio, a piscina, o campo de futebol, os cavalos, o lago
e o barco. Era uma gente abençoada, cuja riqueza maior
era saber partilhar o que tinha. Eles ajudavam muitas pessoas
com obras de caridade, mas eu me sentia especial, porque “fazia
parte da família”, segundo a Dona Ida.
O homem desde os seus primórdios sonha
e deseja a plenitude, a fartura, o viver bem e ser feliz, muito
cedo o ser humano descobriu que essa vida plena de realizações
só se encontra em Deus, é esse desejo que encontramos
na humilde oração de Moisés, na primeira
leitura: “Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos caminhar
no meio de nós, pois somos um povo de cabeça dura,
perdoa nossas iniqüidades e pecados e nos aceita como propriedade
vossa”
Sendo eu um menino pobre, meu pai nunca teria
recurso para que pudesse desfrutar de todo aquele conforto, que
esta família me proporcionava com freqüência!
Assim também, a humanidade, tão pequena, frágil
e limitada em suas misérias, jamais teria acesso a graça
e salvação do Deus Todo Poderoso e Altíssimo,
indigno e sem condições de olhar, Moisés,
que representa toda humanidade, se prostra diante dele.
Festa da Santíssima Trindade lembra-me
um Deus de rosto bondoso como o de Dona Ida, me dizendo naquele
domingo inesquecível “Vem sentar-se conosco á
mesa, te amamos muito, você faz parte da nossa família!”
Eu gozava de toda esta estima de Dona Ida e do Sr. Valter, que
até me consideravam como filho, por causa do Valdirzinho,
que se afeiçoara a mim, de modo especial.
Para a humanidade, este amigo e irmão que
nos ama de maneira gratuita e incondicional, este elo de ligação
que nos permite fazer parte da família divina, e desfrutar
de toda graça dispensada, é Jesus Cristo, Nosso
Senhor e Salvador, e assim como a amizade com o meu amigo, me
possibilitava ser praticamente um membro da família, desse
mesmo modo a nossa fé em Jesus Cristo, todo amoroso e misericordioso
nos comunica á salvação, porque nos insere
na comunhão da Trindade que é o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, fazendo com que a sua graça, lá
no mais íntimo de nós, faça brotar no coração
essa incontida alegria de ser amado e querido do Pai, que um dia
nos acolherá para sempre, na plenitude dos tempos, em sua
“casa”, não apenas por um dia, mas por toda
eternidade, sendo isso que Deus deseja ardentemente para todo
homem.
José da Cruz - Diácono
permanente da
Paróquia Nossa Senhora Consolata- Votorantim jotacruz3051@gmail.com
11.05.2008
SOLENIDADE DE PENTECOSTES
__ “Recebei o Espírito Santo!”
__
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Hoje ressoa na Igreja o anúncio pascal: Cristo ressuscitou;
ele vive para além da morte; é o Senhor dos vivos
e dos mortos. Na “noite mais clara que o dia” a Palavra
de Deus, que criou os céus e a terra e formou o homem à
sua imagem e semelhança, chama a uma vida imortal o homem
novo, Jesus de Nazaré, filho de Deus. Hoje entendemos a expressão:
“homem novo”. Eis o homem verdadeiro, assim como Deus
o concebeu desde toda a eternidade,é o homem fiel à
vocação de homem. Aqui está nossa missão:
sermos testemunhas da ressurreição perante o mundo.
Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
O
VÍDEO ABAIXO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REDE CANÇÃO
NOVA
A paz esteja com vocês
João, no seu evangelho,
após a crucifixão de Jesus na véspera de
um sábado, apresenta os grandes eventos do primeiro dia
da semana que se segue. Pela manhã, Maria Madalena e Pedro,
o discípulo que Jesus amava, com sentimentos de surpresa
e fé, encontraram o túmulo vazio. Em seguida, Maria
Madalena, que permanecia só e chorando, junto ao túmulo,
encontra com o ressuscitado. Agora, à tarde desse mesmo
dia, Jesus vem aos discípulos que estavam com as portas
trancadas. Colocando-se no meio deles, por duas vezes, comunica-lhes
a paz. De início, Jesus identifica-se, mostrando suas chagas:
não é um fantasma, mas é o próprio
Jesus que com eles convivera e foi crucificado. Foi grande a alegria
dos discípulos.
Em continuidade, Jesus envia os
discípulos. É o envio universal em missão.
Os discípulos são enviados assim como Jesus o foi
pelo Pai. A missão de Jesus foi comunicar o amor do Pai
ao mundo. A seguir, soprando sobre os discípulos, Jesus
lhes comunica o Espírito Santo, o qual, além de
ser o portador da Paz, conduzirá os discípulos na
missão de divulgar ao mundo o amor vivificante de Deus.
Assim como Jesus não veio ao mundo para condená-lo,
não cabe à comunidade a condenação.
É à palavra anunciada que cabe o julgamento. Porém,
à missão cabe o anúncio da prática
da justiça, a qual tira o pecado do mundo e instaura o
amor. Lucas, antes dessa narrativa discreta de João sobre
o dom do Espírito Santo com um sopro de Jesus, tinha feito
sua narrativa, em estilo apocalíptico, em Atos (primeira
leitura). Lucas pretende associar o dom do Espírito à
festa judaica de Pentecostes e apresentar Jerusalém como
lugar de origem da Igreja nascente.
Na segunda leitura, Paulo destaca
o Espírito como fonte de todos os carismas e elo de união
entre todos os povos, realizando tudo em todos.
Oh! meu Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!
Graças e louvores
se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!
Mensagem: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!
Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!
Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".