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BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!
15.06.2008
DÉCIMO PRIMEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM
__ “A messe é grande, mas os trabalhadores
são poucos!” __
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
A Palavra é clara neste domingo: somos um “povo de
sacerdotes”. No antigo Testamento, todas as tribos pertencem
a Deus, mas só os sacerdotes dele se aproximam. Assim, em
nossos dias, toda a humanidade é do Senhor Deus, mas só
o povo eleito pode encontrá-lo na Liturgia e na Palavra,
estar diante dele como representante de toda a humanidade e ser
“sinal” da vontade divina para os povos. Ser consagrado
ao Senhor não nos isola, nem privilegia, mas nos faz um sinal
da humanidade diante do Senhor, e testemunho do Senhor diante das
nações. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao
Senhor!
Os evangelistas insistem em registrar
o freqüente contato de Jesus com as multidões ao longo
de seu ministério. Diante das multidões de excluídos
e empobrecidos, Jesus enche-se de compaixão. É árdua
a tarefa de resgatar a dignidade e a vida destes que acorrem abatidos,
cansados e tomados por doenças e enfermidades decorrentes
de suas precárias condições de vida, fruto
de sua exclusão. Estão como ovelhas sem pastor. São
como uma messe que aguarda a colheita. É a messe dos carentes
que aguardam o usufruto da colheita dos bens deste mundo. É
preciso orar ao Senhor para que envie mais trabalhadores para esta
tarefa.
A comparação das multidões
cansadas e abatidas como ovelhas sem pastor é uma imagem
tradicional do Primeiro Testamento. As autoridades, civis ou religiosas
são comparadas, principalmente pelos profetas, com os pastores.
É freqüente a denúncia de que estas autoridades
não só abandonam o povo, mas, ainda mais, o exploram
e extorquem.
A menção da oração
ao Senhor da colheita para que envie mais trabalhadores reflete
a preocupação diante das necessidades pastorais. É
característica de uma campanha vocacional. Em continuidade
à oração de apelo missionário, Mateus
narra o chamado do doze discípulos, denominados "apóstolos".
Em conclusão, temos o envio missionário.
A restrição da ação
missionária "às ovelhas perdidas da casa de Israel",
com a exclusão dos territórios dos pagãos e
das cidades dos samaritanos, é uma característica
da limitação da missão nas comunidades de Mateus,
originárias do judaísmo.
A plenitude do ministério
de Jesus foi na Galiléia, região fortemente gentílica,
e nos territórios gentílicos vizinhos. A eleição
restrita a uma raça dentre todos os povos (primeira leitura),
com Jesus é substituída pela reconciliação
com toda a humanidade (segunda leitura), sendo a todos oferecida
a vida eterna.
08.06.2008
DÉCIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM
__ “Quero misericórdia e não sacrifício!”
__
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Diante daqueles que se consideravam “justos” e pensavam
que a salvação já estava garantida, vemos o
Senhor Jesus, nos Evangelhos, lembrar que ninguém é
auto-suficiente. A linguagem de Jesus é a misericórdia.
Oferece justamente aquilo que não se espera receber, ou seja,
o perdão, quando se está triste pela ofensa cometida.
Quantas vezes temos ciúmes porque alguém deseja abandonar
o pecado, buscando a salvação em Jesus, na sua Igreja.
Nessas situações, estamos parecidos com o irmão
do filho pródigo ao questionar o pai pelo perdão oferecido
ao irmão que errou. A religião não pode ser
resumida à justiça humana, onde se retribui o bem
e o mal que se recebe. Somos filhos da misericórdia, esta
é a nossa justiça. Que a apresentação
de nosso dízimo nesta Eucaristia não seja simplesmente
a formalidade, mas a sinceridade e reconhecimento diante de tudo
o que o Senhor nos oferece. Jubilosamente, entoemos o cânticos
ao Senhor!
Esta narrativa é encontrada
nos três evangelhos sinóticos: Marcos, Mateus e Lucas.
Em Marcos e Lucas, o homem sentado na coletoria de impostos (publicano),
chamava-se Levi. Contudo, no evangelho de Mateus, este homem se
chama Mateus. A tradição identificou, então,
Levi com Mateus, que seria o próprio autor deste evangelho.
Porém, diante das inúmeras recorrências e citações
relativas ao Primeiro Testamento que encontramos neste evangelho,
pode-se perceber que o seu autor é um "escriba que se
tornou discípulo do Reino dos Céus..." (cf. Mt
13,52), e não um publicano.
Tendo já chamado os quatro
primeiros discípulos, que eram humildes pescadores, Jesus
se dirige, agora, ao publicano Mateus (Levi). Os publicanos eram
os coletores de impostos que trabalhavam para administradores romanos,
que na Galiléia estavam sob a autoridade de Herodes. Nesta
condição chegavam a alcançar uma posição
econômica favorecida. Porém eram excluídos da
sociedade religiosa judaica.
Os fariseus fazem pressão
sobre os discípulos de Jesus, procurando desacreditá-lo
devido ao fato de comer com publicanos e pecadores. O judaísmo
repudiava qualquer convívio com os excluídos, particularmente
a refeição comum. Estes excluídos, considerados
"pecadores" conforme os critérios de pureza da
Lei, eram principalmente os pobres e doentes, que não tinham
condições de observar detalhadamente as centenas de
prescrições desta Lei. Assim humilhados, eles se submetiam
à autoridade da casta religiosa que se considerava "purificada"e
"justa".
Jesus interfere com uma citação
do profeta Oséias. Indo à raiz dos problemas, este
profeta denuncia a existência da realeza em Israel, "Efraim
e Judá", particularmente a realeza davídica,
opressora e excludente, associada à Lei e ao Templo de Jerusalém
com seus sacrifícios. "Misericórdia eu quero,
não sacrifícios..." (primeira leitura).
A opção pelos excluídos
e empobrecidos significa uma denúncia da injustiça
que reina na sociedade e a busca da construção de
uma sociedade justa e fraterna. Este é o compromisso fundamental
de nossa fé, a qual é exaltada por Paulo em sua carta
aos romanos a partir da fé de Abraão (cf. primeira
leitura).
01.06.2008
NONO DOMINGO DO TEMPO COMUM
__ “O homem prudente constroe sua casa sobre a rocha!”
__
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
A nossa fé não pode ser reduzida ao “dizer”,
pois a oração não pode estar separada da vida,
mas também ela não é apenas “fazer”.
Lembramos isso de modo especial em nossos dias, quando tudo na sociedade
nos leva a medir os valores, os acontecimentos e as pessoas pelo
critério da eficiência, do sucesso, do lucro, da promoção
na carreira profissional, ou seja, com base em um fazer que não
é o conselho evangélico. O agir do Evangelho não
significa cruzar os braços e deixar a vida acontecer, mas
é um convite a agir com os critérios de Jesus Cristo.
Por mais que o fim possa fazer-nos bem, se o meio de atingi-lo é
contrário à Palavra do Senhor, devemos mudar de caminho.
Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
O
VÍDEO ABAIXO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REDE CANÇÃO
NOVA
A PERIGOSA FÉ DAS
APARÊNCIAS
Nada mais frustrante nesta vida
do que quando uma pessoa nos decepciona, porque aparentava ser uma
coisa e era outra. Isso é algo que pode ocorrer na vida conjugal-familiar,
no âmbito profissional, comércio, negócios,
no mundo da política, esportes e nas artes em geral, as pessoas
vendem uma imagem que nos cativa e depois um dia se revelam realmente
quem são. Pais que se desencantam com os filhos, maridos
que se frustram com as esposas, esposas com os maridos, amizades
sinceras que de repente se rompem, sociedades sólidas que
acabam de maneira inesperada, sonhos que se desmoronam, belos projetos
que se acabam da noite para o dia, ideais nobres que se banalizam,
crentes que perdem a fé, cristãos que abandonam suas
igrejas, amores que se vão. Enfim, do ser humano pode se
esperar tudo, pois o homem nem sempre é aquilo que aparenta
ser.
Jesus neste evangelho de São
Mateus ensina que a nossa relação com Deus não
pode ser apenas de aparência, mas tem que estar bem enraizada
em nossas entranhas, como dizia Moisés ao seu povo, que a
lei de Deus deverá ser escrita no coração,
no mais profundo do ser humano.
A primeira interpretação
desse evangelho nos leva a pensar que Jesus está falando
da necessidade de termos uma fé bem consistente, para que
possamos “agüentar firme” os trancos da vida, os
problemas, os maus momentos, as tribulações, as crises
e tudo mais que possa nos desestabilizar, mas será que a
nossa fé é apenas isso: um amortecedor para diminuir
o impacto das revezes dessa vida? Será que crer, significa
apenas ter em nós uma força misteriosa que neutraliza
a natureza humana dos impactos inesperados desta vida? Parece que
não!
O catecismo da Igreja define o ato
de crer, como uma resposta do homem a Deus que o convida à
uma comunhão de vida, “pela Fé” o homem
submete completamente sua inteligência e sua vontade a Deus.
Com todo o seu ser, o homem dá seu assentimento ao Deus Revelador.
A Sagrada Escritura denomina “obediência da Fé”
esta resposta do homem ao Deus que se revela, que não pode
se resumir a uma bela expressão verbal, ou em uma aparência
religiosa, para convencer o próximo de que se pertence a
Cristo e tudo se faz em nome dele, mas sim em ouvir a palavra de
Deus e colocá-lo em prática.
Há muitos que se iludem,
achando que para ter fé, basta ouvir a Palavra de Deus de
vez em quando, em meio a tantos compromissos quando na verdade,
é fazer tudo a partir da palavra. Nas Bodas de Cana, Maria
disse aos que serviam “Fazei tudo o que ele disser”.
Portanto, é “Tudo” e não um ou outro texto
mais tocante para nós. Vida e Palavra têm de estar
sempre juntas, pois a palavra de Deus em nossa vida não pode
ser apenas uma decoração na parede, mas sim o alicerce,
a rocha de sustentação.
Por isso não basta dizer
“Senhor...Senhor!” para se entrar no reino de Deus,
mas colocar toda nossa vida nas mãos do nosso Senhor, cuja
vontade tem que ser para nós soberana, como foi a vontade
do Pai na vida de Jesus. Senhor significa “Nosso Dono”,
no sentido estrito de submissão.
Haverá um dia em que toda
humanidade estará diante de Deus, quando o seu reino tornar-se
visível e todo o mistério de Deus e do homem for então
revelado. Esse dia será desolador para quem edificou sua
vida sobre a mentira, pois não irá resistir ao impacto
da Verdade de Deus, e a casa irá cair... convicções,
princípios e ideologias humanas, que não estiverem
em sintonia com o projeto de Deus, irão sucumbir para sempre,
e todos os que alimentaram o mal oculto em seu coração,
irão se sentir envergonhados e desmascarados. “Não
vos conheço, afastai-vos de mim”!
Mas os que construíram sua
vida e sua razão de ser em Jesus Cristo, caminho, verdade
e vida, cujos atos coerentes revelaram o ser cristão em todos
os momentos e ocasiões, estes ao contrário, se alegrarão
com a Verdade, pois serão confirmados na regeneração,
com a ressurreição prometida e preparada para os justos
desde toda eternidade.
Perguntemo-nos então, se
a nossa casa, isso é, a nossa vida em todas as suas dimensões,
mesmo aquelas mais ocultas e inacessíveis para os homens,
está solidamente construída sobre a rocha firme que
é Jesus Cristo, ou se a nossa casa, apesar de aparentar tão
bela, foi construída sobre a areia. Nesse caso, ainda dá
tempo de demolir e fazer outra fundação, com uma conversão
sincera e profunda, e assim, iremos não só resistir
à Verdade de Deus, como também s experimentaremos
uma incontida alegria diante dela, quando chegar o grande dia.
José da Cruz - Diácono
permanente da
Paróquia Nossa Senhora Consolata- Votorantim jotacruz3051@gmail.com
Oh! meu Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!
Graças e louvores
se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!
Mensagem: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!
Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!
Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".