GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL
Colaboração
Especial do Diácono José da Cruz - Homilias Dominicais
Índice desta página:
. Evangelho de 11/01/2009 - BATISMO DO SENHOR
. Evangelho de 28/12/2008 - Solenidade da Sagrada
Família
. Evangelho de 21/12/2008 - 4º Domingo do Advento
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11.01.2009
Batismo do Senhor - Ano B - Cor Branca
__ “Este é o meu Filho amado...”
__
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Celebrando o Batismo do Senhor, recordamos nosso Batismo, sacramento
primeiro que nos traz a Graça Divina, o “combustível”
necessário para viver à luz de seus ensinamentos.
Presenciamos hoje a manifestação do Pai e do Espírito
Santo, no Batismo do Filho amado. Eis a unção do Alto
com Jesus, eis a unção do alto que vem em socorro
de nossa fraqueza. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
SALMO RESPONSORIAL Sl 29(28):
- "Que o Senhor abençoe, com a paz,
o seu povo!"
SEGUNDA LEITURA (At 10, 34-38):
- "Jesus de Nazaré foi ungido por Deus
com o Espírito Santo e com poder!"
EVANGELHO (Mc 1, 7-11):
- "Depois de mim. virá alguém
mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar
suas sandálias!"
- "O UNGIDO DO SENHOR"
Uma das maiores aventuras da minha adolescência
foi ir a pé até a Light, com um grupo de amigos, fazer
uma pescaria de três dias. Planejamos tudo, a barraca, recipientes
com água, as varas de pesca, facões e canivetes, roupas
e calçados leves, bonés e óculos escuros para
proteger o rosto do sol, e até uma caixinha de primeiros
socorros, nossa turma andava encantada com o escotismo e queríamos
imitar os escoteiros nessa aventura.
Pensamos em cada detalhe e bem de madrugada, antes
de iniciarmos a caminhada, o mais velho da turma, a quem delegamos
o papel de “Comandante”, após conferir todo o
material, e revistar nossas roupas e calçados, disse solenemente:
“Vocês estão prontos, podem partir!!”.
Não o escolhemos como nosso chefe por acaso, ele conhecia
o percurso ida e volta e estava “calejado” para enfrentar
a árdua jornada.
Estar pronto – significa estar preparado
para tudo, mas principalmente ter muita coragem para o confronto,
não se vai a uma batalha ou a uma aventura arriscada, sem
um preparo, sem um treino ou exercício, se não houver
da parte do enviado, a determinação, a força
ferrenha de vontade, o objetivo poderá não ser alcançado
e a desistência dominará aquele que está em
missão. No caso do cristão, estar preparado para o
confronto é estar ungido e apossar-se da força de
Deus, presente na vida daquele que crê.
O Homem, feito a imagem e semelhança de
Deus, é chamado a viver a vocação plena do
amor, para atingir o auge da sua existência, superando seus
limites. Deus o fez para grandes conquistas e o revestiu com a sua
força. Jesus Cristo é o primogênito das criaturas,
ao encarnar-se em nosso meio, ele aceitou o desafio de ir à
frente da humanidade para mostrar o caminho, nesse itinerário
cheio de desafios como a trilha de Indiana Jones, que requer do
aventureiro muita habilidade, prontidão e persistência.
No evangelho desse Domingo do Batismo do Senhor,
Marcos apresenta-nos o Ungido do Pai, aquele que está pronto
para o confronto definitivo com as forças do mal. O Antigo
Testamento é todo esse longo tempo de preparação,
de exercício e treinamento, o homem é estimulado e
encorajado por Deus para o combate e a vitória, Deus lhes
empresta sua coragem e sua força, presente no seu espírito,
que se apodera daqueles que ele chama, profetas e reis, juízes,
nenhum deles agiu sozinho mas deixaram-se conduzir pelo Espírito
de Deus.
Mas é em Jesus de Nazaré que todas
as promessas serão cumpridas, é ele o verdadeiro ungido
do Senhor, o Servo escolhido, o predileto e amado, aquele que não
sucumbirá diante do mal, mas será persistente e fiel
até que todo mal seja aniquilado e o Reino impere por todo
sempre. É este homem forte, perfeito e santo, preparado para
a missão, sem tremer ou vacilar, é o Jesus que emerge
das águas após receber a força do Espírito
Santo e ouvir a voz do Pai que o confirma – “Tu és
o meu filho amado, em ti ponho o meu bem querer”.
Ele é mais forte do que João e todos
os profetas que o anunciaram, ele é mais Poderoso que todos
os reis que governaram o Povo de Israel, simplesmente não
porque fala em nome de Deus, mas porque é o próprio
Deus, que em Jesus vem dar a cada homem o seu espírito de
força, coragem, determinação, empenho, ou seja,
ele restituiu a cada homem aquilo que Adão havia perdido,
resgatando a humanidade do fracasso, direcionando para a vitória,
mudando o rumo da trajetória humana, e tudo começa
no dia do nosso Batismo...
O Batismo penitencial de João era apenas
um sinal exterior, que mostrava a vontade e o desejo que o homem
tinha, de mudar de vida, o Batismo de Jesus, é o momento
em que Deus se abre para esse homem que demonstra ter consciência
do seu erro e fracasso, Deus se inclina para ouvir este homem que
agora quer vencer, e ao chamar a Jesus de Filho amado, Deus esta
dizendo a todo homem, que ele aprova essa decisão tomada,
e que mais do que isso, ele colocará nas entranhas do homem
o poder do seu Espírito, a força poderosa que conduzirá
o homem á vitória.
Mas o Batismo de Jesus, além de tudo isso,
tem um significado ainda mais profundo, ele caminha à frente
de todos os batizados, e como aquele companheiro mais velho do meu
grupo de adolescentes, Ele afirma com muita propriedade, que agora
o homem está realmente preparado para o confronto, pois ao
ser ungido, ele também nos ungiu e nos capacitou dando-nos
todos os dons necessários para atingirmos nosso objetivo
que é alcançar a vida plena, pois, embora por adoção,
nós também somos em Cristo, os Filhos e filhas amados,
com quem Deus se alegra, e o Batismo é o dia em que Deus,
oficialmente reconhece cada homem como seu Filho....
( BATISMO DO SENHOR – Mc 1, 7-11)
José da Cruz é diácono
permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail: jotacruz3051@gmail.com
28.12.2008
Solenidade da Sagrada Família - Ano B - Cor Branca
__ “A graça de Deus estava com Ele!”
__
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
Quanto temos sentido a situação precária de
muitas famílias em nossos dias. A hora pois não é
de lamentos, nem de silêncio, mas de alimentarmos em nós
e partilharmos como os irmãos os desejos do Senhor para a
família humana. Não tenha medo de consagrar-se a Ele,
honre a Deus com sua família e suas ações.
Cada um na sua vocação, conforme seu chamado se entregue
a uma prática de amor, a fim de que nossas famílias,
iluminadas pela Palavra Divina, sigam na alegria da missão.
Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
SALMO RESPONSORIAL Sl 128(127):
- "Feliz quem teme o Senhor e anda em seus
caminhos!"
SEGUNDA LEITURA (Cl 3,12-21):
- "Que a paz de Cristo reine em vossos corações,
à qual fostes chamados como membros de um só corpo!"
EVANGELHO (Lc 2, 22-40):
- "Este menino vai ser causa tanto de queda
como de reerguimento para muitos em Israel!"
- "UM DEUS EM FAMÍLIA..."
A igreja ensina que toda criança de pais
cristãos deverá ser batizada nos primeiros meses de
vida, pois o batismo é uma consagração da criança
a Deus, era costume entre os judeus a apresentação
do primogênito no templo, quando a mesma era circuncidada,
uma espécie de batismo que marcava a criança como
propriedade de Deus e pertencente a ele, além da sua inserção
na comunidade.
Os avós ou as pessoas idosas, queridas da
família, costumam carregar a criança e sonhar com
um futuro maravilhoso para ela. Na comunidade onde Jesus foi apresentado,
Simeão e Ana eram os mais idosos e coube a eles recepcionar
Maria e José na porta do templo, como faz os irmãos
e irmãs da pastoral do batismo. Eles representam toda a comunidade
e o povo de Israel, que pode enfim contemplar o prometido de Deus,
aquele que veio trazer a salvação a toda humanidade.
Nesta vida sonhamos tantos sonhos, mas parece que
quando chega a idade, paramos de sonhar. Simeão e Ana guardavam
no coração a esperança de ver o Messias, aqui
não se trata de uma esperança humana, mas de uma esperança
que brota da fé, essa crença muito viva presente no
coração das pessoas simples, de que Deus irá
agir e a humanidade encontrará seu verdadeiro caminho e cada
ser humano resgatará sua imagem e semelhança do Criador.
Nas palavras proféticas do velho Simeão,
aquele menino irá derrubar e erguer muitos em Israel, e os
pensamentos de muitos corações serão desvendados.
Para reformar uma casa velha, é preciso derrubar para depois
reerguer. As lideranças religiosas não aceitaram e
não quiseram fazer esta reforma que renova o íntimo
do homem, pela ação salvívica realizada por
Jesus.
Esta rejeição irá doer e traspassará
a alma de Maria como uma espada cortante. Não se trata de
um mau agouro, mas de uma verdade presente até hoje em nosso
meio quando o evangelho de Cristo e o seu reino de amor e de justiça
continuam sendo rejeitados por toda a sociedade. Aonde começa
essa rejeição? Precisamente no seio da família
que é sagrada porque inicia a criança nessa vida nova
recebida no batismo, levando-a aos poucos a descobrir-se como filha
querida de Deus.
Família não é um agrupamento
de pessoas que moram sob um mesmo teto, mas sim de pessoas que tem
uma comunhão de vida dentro de uma co-responsabilidade, partilha
e fraternidade. Infelizmente em nossos dias o que prevalece é
o individualismo, cada membro da família tem sua vida, seus
interesses, suas amizades e preferências de modo que em uma
mesma família podemos ter pessoas de diferentes credos, culturas
ou ideologias. O pai e a mãe deixam de ser educadores e formadores
dos filhos, e a pós-modernidades é que dita as normas
e ensina como viver, e que valores são importantes.
Maria e José não eram figuras decorativas
na vida de Jesus, mas exerceram com seriedade, empenho e santidade
a missão que lhes fora confiada por Deus: a de serem educadores
e catequistas do seu Filho.
A formação do caráter e da
personalidade da pessoa exige um equilíbrio, é preciso
ter um pai e uma mãe, que sejam testemunhos de amor e exemplo
de vida para os filhos, pois nossa primeira igreja é a família.
Nessa pequena comunidade aprende-se o sentido da
vida a partir de uma vivência pautada pelo amor e o respeito
ao outro, e assim a família é como um pequeno riacho
de águas puras e cristalinas que nos leva ao rio maior que
é a comunidade, que por sua vez nos leva ao infinito da plenitude
em Deus.
José e Maria, apesar de terem uma missão
tão especial e grandiosa, de serem os educadores do Filho
de Deus, não se fecharam em seu privilégio, mas abriram-se
á comunidade à qual levaram a criança, quando
se completaram os dias da purificação da mãe,
para ser apresentado no templo e assim consagrar a Deus. Nossos
filhos não são nossos, mas pertencem a Deus e devem
descobrir o sentido da vida a partir da sua vocação
para viver o amor. Essa descoberta começa na família
e depois se torna madura na vida em comunidade, pois é na
igreja que descobrimos e entendemos nossa vocação
de servir.
A lei dizia que “todo primogênito do
sexo masculino, deveria ser consagrado ao Senhor” mas Maria
e José não estão ali simplesmente para cumprirem
uma lei, mas é que a fé que tem em Deus, fazem eles
perceberem que aquele filho não lhe pertence, mas é
uma dádiva para toda humanidade. Um dia aquele menino irá
crescer, e na graça de Deus irá se descobrir como
um ungido do senhor, nada poderá detê-lo em sua missão,
a vocação do amor que quer servir extrapola a vida
familiar. José e Maria sabem disso e por isso oferecem um
sacrifício, um par de rolas ou dois pombinhos, como ordenava
a lei do Senhor.
Os filhos representam tanto para nós, e
talvez tão pouco para transformarem o mundo, assumindo a
vocação do amor. Muitas vezes desejamos que os filhos
sejam grandes e importantes para si mesmos, entretanto, eles são
a nossa maior contribuição para ajudar a melhorar
o mundo e a sociedade. Maria e José não querem de
maneira egoísta “guardar” o menino só
para si, mas o consagra a Deus que irá dá-lo para
os homens.
Maria é a fonte transbordante, plena de
graça divina, José é o homem justo, sábio
e forte, porque lê os acontecimentos da vida com os olhos
da fé... O menino tem por quem “puxar”... Toda
família torna-se sagrada quando as pessoas que dela fazem
parte sabem reconhecer na missão do outro o agir de Deus.
"O menino crescia e tornava-se forte,
cheio de sabedoria e da graça de Deus." Lc.2,40
José da Cruz é diácono
permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail: jotacruz3051@gmail.com
21.12.2008
4º Domingo do Advento - Ano B - Cor Roxa
__ “O Menino que vai nascer será chamado Santo,
Filho de Deus!” __
(coloque o cursor sobre os textos
em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
As Escrituras Sagradas sempre nos apresentam Jesus Cristo descendente
de Davi, porque Ele possui uma existência concreta e é
o cumprimento das promessas feitas no passado. Ele é a manifestação
daquilo que foi já sonhado e esperado pelos antepassados.
O mistério da encarnação, pelo qual tomamos
conhecimento através da anunciação do arcanjo
Gabriel, é um momento diante do qual sua lembrança
deve nos fazer curvar em reverência à grandeza do Criador
em vir com seu Filho socorrer nossa fraqueza. Jubilosamente, entoemos
o cânticos ao Senhor!
SALMO RESPONSORIAL Sl 89(88):
- "Ó Senhor, eu cantarei eternamente
o vosso amor!"
SEGUNDA LEITURA (Rm 16, 25-27):
- "A ele, o único Deus, o sábio,
por meio de Jesus Cristo, a glória, pelos séculos.
Amém!"
EVANGELHO (Lc 1, 26-38):
- "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se
em mim segundo a tua palavra!"
- "JESUS, O FILHO DE MARIA!"
Depois do nome, a referência mais importante
de uma pessoa é a sua filiação, filho de fulano
e de cicrana, ter uma mãe e um pai, uma origem, algo que
está na essência da nossa humanidade, sem essa referência,
até da existência se pode duvidar. Quem é ele,
filho de quem, onde mora? O Filho de Deus, onipotente, onipresente,
onisciente, aceita trilhar o mesmo caminho do homem. A encarnação
é obra de Deus, mas que irá acontecer com a colaboração
do homem.
O rei Davi era a dinastia mais famosa de Israel,
pois unificara o norte e o sul formando um dos maiores impérios
do oriente, o povo sonhava com aqueles tempos em que Israel era
uma nação respeitada e temida pelas demais, pois o
rei Davi impunha respeito, pelo poder do seu numeroso exército
mas acima de tudo por ter sido ungido do Senhor pois ser rei, era
uma missão divina. As profecias falavam que o esperado messias
era dessa família e que seria igual ou até melhor
que Davi, ele era para o povo o braço poderoso de Deus lutando
a favor dos pobres, alinhando-se com os homens justos e punindo
os maus.
Os grandes acontecimentos ou decisões importantes
que representem mudança na vida do povo, só poderiam
ocorrer no meio dos poderosos, ao povo cabia ouvir, dizer amém
e agüentar as conseqüências. Entretanto a vinda
do messias começa a ser articulada entre Deus e uma mocinha
pobre da periferia chamada Nazaré, até ela própria
fica assustada e surpresa quando percebe que está em suas
mãos mudar os rumos da história do seu povo. A mudança
dos rumos de uma nação, só começa a
acontecer de fato, quando o povo descobre a sua força. Deus
nunca seguiu as estruturas humanas para realizar a salvação
da humanidade, escolhe como parceiro pessoas fracas, aparentemente
incapazes de fazer qualquer mudança.
Por caminhos tortuosos, incompreensíveis
para os homens, Deus irá cumprir com a promessa, o noivo
de Maria chama-se José e pertence a família do grande
rei Davi mas apesar disso, José é um homem do povo,
que vive de sua profissão de carpinteiro. E Maria? Quais
eram seus planos de vida?
Todos nós temos de ter um projeto de vida,
quem não tem, acaba não vivendo bem e nem sabe o sentido
da vida. Maria estava prometida em casamento a José, como
seu povo ela também esperava o messias, ela também
alimentava no coração a esperança de dias melhores.
E em um momento de oração Maria se
abre para ouvir a Deus e descobrir a sua vontade a seu respeito.
Somente uma fé madura e consciente consegue se abrir diante
de Deus e ao mesmo o questiona. Há certas coisas em nossa
vida de difícil solução, e que seria tão
bom se Deus fizesse do nosso jeito. Não que Deus seja sempre
do contra, mas nunca vai ser do nosso jeito. Em Maria vemos o que
é realmente a fé, quando não fazemos questão
que seja do nosso jeito, mas sim do jeito de Deus, daí é
que as coisas vão acontecer. Só que o jeito de Deus
não é muito fácil de aceitar porque ultrapassa
a lógica humana.
Maria não é casada, não tem
marido, quando ela apresenta essa dificuldade o anjo anuncia que
as coisas irão acontecer do jeito de Deus e para que Maria
possa confiar é lhe dado um sinal, a prima Isabel, avançada
em idade e ainda por cima estéril, irá conceber uma
criança. Os sinais de Deus nunca seguem a lógica humana,
mas é preciso confiar. E Maria aceita totalmente a missão,
que não será das mais fáceis, abre mão
de todos os seus planos, inclusive o casamento com José,
ela aceita o risco de ser acusada de infidelidade, o que poderia
fazer com que fosse condenada á morte, caso o noivo a denunciasse.
Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim
segundo a vossa palavra - Para nós, hoje é muito fácil
aceitar e entender essa história. Mas pensemos um pouco em
Maria, que não fazia idéia do que vinha pela frente,
mas sabia que Deus estava com ela.
Hoje o reino de Deus vai acontecendo e sendo edificado
em meio aos homens, na medida em que, como Maria, aceitamos o desafio,
fazendo de nossa vida uma entrega total e silenciosa nas mãos
do Pai. Para isso é sempre preciso renovar a cada dia a decisão
em favor de Jesus e seu reino...
José da Cruz é diácono
permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail: jotacruz3051@gmail.com
QUE DEUS ABENÇOE
A TODOS NÓS!
Oh! meu Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!
Graças e louvores
se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!
Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!
Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!
Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".
( Salmos )
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