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GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL

Colaboração Especial do Diácono José da Cruz - Homilias Dominicais
 

Acostume-se a ler a Bíblia! Pegue-a agora para ver os trechos citados. Se você não sabe interpretar os livros, capítulos e versículos, acesse a página "A BÍBLIA COMENTADA" no menu ao lado.

Aqui nesta página, você pode ver as Leituras da Liturgia dos Domingos, colocando o cursor sobre os textos em azul. A Liturgia Diária está na página EVANGELHO DO DIA no menu ao lado.
BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!


09.08.2009
19º Domingo do Tempo Comum - Ano B - Verde - DIA DOS PAIS

__ “Quem comer deste pão viverá eternamente!” __

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Estamos celebrando mais um domingo em que o tema central é a Eucaristia. A primeira leitura nos fala do profeta Elias, que caminha durante quarenta dias e quarenta noites pelo deserto, alimentado por um pão especial trazido por um anjo. Jesus continua, no evangelho, a insistir na necessidade de se crer nele, porque ele é o verdadeiro maná descido do céu. Os que comeram do maná no deserto morreram; quem comer deste pão vivo, descido do céu, nunca morrerá. E o pão vivo é a sua carne que será dada para a vida do mundo. É um pão que traz em si a própria vida que vem de Deus. Estamos no segundo domingo do mês das vocações. Hoje é o dia dos pais. Rezemos para que assumam a responsabilidade que nasceu quando geraram filhos, pois devem educá-los com palavras e com exemplo. É na família bem estruturada que a sociedade sadia do futuro se constrói.

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

SALMO RESPONSORIAL Sl 34(33): - "Provai e vede quão suave é o Senhor!"

SEGUNDA LEITURA (Ef 4,30-5,2): - "São Paulo dá as normas para se poder viver bem em comunidade: é preciso perdoar, afastando toda cólera e toda maldade. Temos que ser imitadores de Deus, como filhos queridos"

EVANGELHO (Jo 6, 41-51): - "Jesus está falando cada vez mais claro. Ele é o pão descido do céu. Esse pão traz em si a vida de Deus. Quem dele comer terá a vida eterna. Esse pão é a carne dele dada para a vida do mundo."



- "O PÃO QUE DÁ A VIDA!"

Coisa bonita é quando uma pessoa, que todos julgam importante, se apresenta de maneira simples, sem querer um tratamento especial, que a sua posição ou o cargo lhe conferem. Certa ocasião, em um encontro em Aparecida, no momento da Santa Missa, os diáconos permanentes adentraram a sacristia da Basílica em horário adiantado, para não causarem transtorno aos demais celebrantes, mas quando começaram a paramentar-se, um funcionário do Santuário informou que o local dos Diáconos estava reservado no sub-solo, de onde entrariam por outro corredor para não atrasar a celebração que seria televisionada, foi quando chegou D. Diógenes, nosso acompanhante do Regional Sul 1, e que iria presidir a Eucaristia, e estranhando não ver os Diáconos se paramentando, foi informado que os mesmos estavam no sub-solo; então pegou seus paramentos e desceu para lá, para descontentamento do cerimoniário que era rigoroso na disciplina com a equipe celebrativa. O resultado de tal gesto foi que os diáconos acabaram subindo, enquanto ele explicava a um redentorista “Eu também sou um Diácono de Cristo, estou com eles nesse encontro e os quero perto de mim durante a celebração”

Não vai aqui nenhuma crítica a organização e a disciplina, que deve de fato existir nos grandes eventos litúrgicos de uma Diocese, apenas pretendo realçar a postura humilde do nosso Bispo acompanhante, fazendo com que nos sentíssemos um bando de meninos “paparicados” pelo “paizão”.

Jesus gozava de grande estima entre alguns judeus, que viam nele um poderoso profeta, por causa dos seus milagres e prodígios, sempre feitos no Poder de Deus, como os grandes profetas que o povo venerava, mesmo depois de mortos. Mas no momento em que ele afirmou ser o pão vivo descido do céu, a encrenca começou, pois era uma afronta ao Deus Todo Poderoso, que fizera aliança com os seus pais, Aquele que através dos patriarcas conduziu o povo, falou com Moisés, colocando-o como libertador de Israel, derrotou os Faraós do Egito, abriu as águas do mar vermelho, enfim, era inaceitável que esse Deus Grandioso, altíssimo e Santo, estivesse em Jesus de Nazaré, pessoa simples do lugarejo, cuja procedência todos conheciam.

A verdade é que, um Deus na forma humana, era até causa de acusação e condenação á morte, porque ultrajava a todo Israel.

A história daquele povo, e a história da nossa vida, convergem para Jesus, Nele Deus nos atrai, provoca em nós um encanto que nos leva ao desejo de nunca mais nos separar dele, possibilitando a realização da profecia “Todos serão discípulos de Deus”, obviamente tornando-se discípulos de Cristo, quem segue a Jesus, segue ao Pai, quem ouve a Jesus, ouve ao Pai, eles estão em uma comunhão plena, na qual somos inseridos, não por nossos méritos, mas unicamente pela graça.

Os Judeus não acreditavam que o Deus misterioso escondido nos “Sete Véus” do Santo dos Santos, aquele diante do qual Moisés teve de cobrir o rosto, se tornasse assim de repente, alguém comum, que anda com o homem, como no paraíso, fala com ele e torna-se parceiro. Os que se fazem deuses neste mundo, na política, na economia e até mesmo no ambiente religioso, exigem submissão, obediência, adoração e honrarias, ficam sentados nos tronos da imponência, da prepotência, a espera que seus súditos venham lhes beijar os pés.

Divino e humano não podem estar no mesmo espaço, na mesma sala, na mesma mesa, em um mesmo nível. Imagine que o enviado de Deus ia baixar justo na Judéia, na Vilinha de Nazaré... Como Filho de um carpinteiro, impossível! Entretanto, o Deus portador da Vida, realizador de todas as esperanças do povo, o Libertador por excelência, que tornava eminente o messianismo, estava de fato em Jesus de Nazaré, ele se apresenta como a única alternativa para se chegar ao Pai, como o único que viu o Pai e veio dele, o único que dá aos homens muito mais do que o alimento material, o alimento espiritual que os conduzirá á plenitude da realização humana, e tudo isso requer apenas um ato que é em sua pessoa, aceitar que nele Deus nos estende a mão, caminha conosco, sacia nossa fome, supri todas as nossas necessidades e nos dá a Vida Eterna.

O segundo passo é um pouco mais complicado para a compreensão dos Judeus e também para nós, temos que nos alimentar do seu corpo, do Pão que veio do céu, permitindo assim essa convivência pacífica do divino e humano em nossa vida, acolher a sua carne e sermos uma extensão do seu Ser Divino e Humano, deixando que o seu Espírito comande todas as nossas ações, sem que nos transformemos em super-homens, mas continuando a ser pobres mortais simples e pequenos, porém revestidos da grandeza do Divino, caminhando com ele para uma Vida que é Eterna, e que ultrapassa a qualquer realização humana nesse mundo.

Se não aceitarmos essa Verdade em nosso coração, nunca iremos ver esse novo horizonte descortinado por Jesus de Nazaré, e iremos sucumbir diante da espera inútil, por algo em que não cremos. Que o Senhor sacie nossa fome de Vida Eterna. Amém! ( 19º. Domingo do Tempo Comum João 6, 41-51)

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail:jotacruz3051@gmail.com


02.08.2009
18º Domingo do Tempo Comum - Ano B - Verde

__ “Eucaristia: dom da inefável caridade de Deus.” __

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Nas leituras de hoje continua o tema da Eucaristia. No deserto, durante quarenta anos, Deus alimentou seu povo com o maná. Este era a figura de um outro pão que desceria do céu para dar vida ao mundo, mas vida eterna. Na leitura do Evangelho ouviremos Jesus que pede que acreditem nele. Fará um milagre grandioso, mas este não será visível como foi aquele da multiplicação dos pães. Por isso ele diz: "a obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou". Mudará pão em seu Corpo e vinho em seu Sangue. Ele garante: "eu sou o pão da vida". Estamos iniciando o mês de agosto, o mês das vocações. É a oportunidade a nós oferecida para tomarmos consciência de nossa vocação. Cada um de nós é chamado a realizar uma missão. Nossa vida e nossa missão já estavam na mente do Pai desde antes da criação do mundo. Neste domingo celebremos o dia do padre, rezando de modo especial pelos nossos sacerdotes.

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

SALMO RESPONSORIAL Sl. 78(77): - "O Senhor deu a comer o pão do céu."

SEGUNDA LEITURA (Ef 4,17.20-24): - "Somos todos chamados a deixar de lado o homem velho que está dentro de nós, com suas paixões e desordens, e revestir-nos do homem novo, criado à imagem de Deus."

EVANGELHO (Jo 6, 24-35): - "Jesus está por iniciar a falar de seu Corpo e Sangue, alimento que permanece para a vida eterna. Ele começa então a preparar os ouvintes para esse tema difícil e diz que a obra de Deus é que acrediteis. Quem não acredita não come, e quem não come não tem a vida de Deus. Para isso é preciso acreditar no que ele está para dizer."



- "JESUS, O PÃO VERDADEIRO"

Havia na minha rua um cão bravio que ficava o dia inteiro se desgastando, perseguindo os carros que passavam certo dia, quando era perseguido por ele, latindo furiosamente ao lado do meu carro, resolvi parar no meio fio, o cão tomou um susto, cheirou um pneu e com o rabo entre as pernas voltou para o seu canto.

Há nesta vida pessoas que não tem um objetivo na vida, se desgastam a vida inteira para caminhar e sobreviver, sem conseguirem chegar a lugar algum. Na primeira leitura da liturgia desse domingo, os Israelitas, por não terem entendido a proposta libertadora de Deus, embora fazendo um grande esforço para caminharem pelo deserto, se desgastaram com Moisés, porque para eles a liberdade oferecida pelo Deus da Aliança, valia bem menos que uma panelada de carne e cebola do Egito, “aquilo sim que era vida...” e não morrer de fome e sede em um lugar miserável como o deserto, acomodados na falsa segurança que tinham na vida antiga na terra do Egito, não conseguiam enxergar os novos horizontes que Deus abria além do deserto.

Se uma simples panela de carne com cebola era o suficiente para “chutarem o pau da barraca” no projeto do Deus Libertador, imagine hoje, o quanto o homem não é tentado pelo conhecimento científico e tecnológico, a rebelar-se contra Deus, que os convida a enxergar que esta vida, com tudo de bom que ela oferece, é apenas um caminho, uma estrada que nos levará a verdadeira vida em sua plenitude.

No Evangelho, a multidão também faz um grande esforço para buscar Jesus e seus discípulos, pegam os barcos disponíveis por ali e fazem a travessia até chegar a Cafarnaum, onde ele estava na outra margem do lago. Como hoje há também uma multidão que se esforça, dentro de suas igrejas, a buscarem Jesus. A pergunta é o que essas pessoas buscam? O que elas vêem em Jesus Cristo? As respostas variam muito, há os que buscam a cura de uma enfermidade, outros buscam a prosperidade em troca de um dízimo altíssimo, outros até buscam os sacramentos, mas sem compreender nada sobre eles, não é errado buscar coisas materiais ou pedi-las a Deus, por intercessão de Jesus Cristo, o problema, é quando nada mais enxergamos nele, além disso, cura física, patrimônio, ganhos financeiros um bom emprego com um ótimo salário, a libertação de toda e qualquer angústia que nos traga algum sofrimento físico ou moral.

Entretanto, sabemos muito bem que tudo isso, um belo dia vai ficar para trás: nosso corpo saudável, nossos bens materiais, nossa carreira profissional, tudo isso são coisas perecíveis, mas que, no entanto, muitas vezes estão no centro de nossas atenções, e a vida vai girando sempre em torno daquilo que podemos ter de bom, em todos os aspectos, e a religião entra como a grande aliada do homem, pois se me submeto a uma religião, Deus me recompensa dando-me tudo aquilo que preciso, para viver bem. É exatamente com essa intenção que nos dias de hoje, uma grande multidão lota alguns templos nas grandes metrópoles.

Mas esta reflexão é válida para todos nós cristãos, porque parece que não sabemos bem o que queremos, e nos contentamos apenas com a casca da fruta, colocamos nossa atenção na embalagem do produto, em resumo, nos contentamos com tão pouco, quando Jesus nos oferece um tesouro inestimável, algo novo, inédito e valiosíssimo, mas a multidão não quer arriscar deixar de lado a religião de Moisés, a cuja tradição estavam ligados, “O que faremos para praticar as obras de Deus?” Para eles Moisés era até agora a maior referência, porque garantiu alimento para o povo no deserto, e bastava cumprir a lei que já estava no caminho certo. Não precisava pensar e nem comprometer-se com nada, bastava não fazer nada de errado, e pronto, o resto era com Deus! “Que milagres fazes, para que vejamos e creiamos em ti, que obras realizas?” Em outras palavras, o que vamos ganhar se te seguirmos.

Hoje em dia, com o fenômeno religioso que se apresenta como uma resposta diante dos inúmeros problemas existenciais, a religião mais procurada é aquela que oferece maiores vantagens, não exige muito sacrifício nem comprometimento, é quase que o princípio do melhor custo benefício, investir bem pouco e ganhar muito. Muitas vezes, pensando desse modo acabamos pecando, quando valorizamos mais a quantidade do que a qualidade, vendo nisso um indicativo de crescimento em nossas comunidades.

Crer naquele que o Pai enviou, não significa deixar tudo por conta de Jesus, antes, é tê-lo como nossa referência única e autêntica, desponjando-nos do Velho Homem e renovando os sentimentos de nossa alma, revestindo-nos do homem novo, criado a imagem e semelhança de Deus, em verdadeira justiça e santidade. Não é importante o TER mas o SER, é isso que Jesus nos oferece, um novo ser, totalmente livre para tomar decisões e fazer escolhas na vida, a partir de Jesus Cristo, aquele que nos renovou por completo com sua obra redentora. (18º. Domingo do Tempo Comum João 6, 24-35)

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail:jotacruz3051@gmail.com


26.07.2009
17º Domingo do Tempo Comum - Ano B - Verde

__ “Eucaristia: dom da inefável caridade de Deus.” __

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! A partir deste domingo e indo até o final do mês de agosto, ouviremos a leitura do capítulo 6º do evangelho de São João. O tema desse período é a Eucaristia. As primeiras leituras tiradas do Antigo Testamento e os Salmos Responsoriais ajudam também a compreender melhor a mensagem. Neste primeiro domingo, Jesus multiplica cinco pães para alimentar cinco mil pessoas. Um grande milagre, mas pequeno se comparado ao “milagre” da Eucaristia. Jesus prova a todos que é capaz de fazer do pão aquilo que ele quiser e, com esse milagre, prepara-os para os ensinamentos que vão acontecer na Sinagoga de Cafarnaum. Nosso Deus nos dá para a vida terrena o pão material e garante que nos dará a vida eterna se comermos do pão celestial: a carne de seu Filho descido do céu.

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

SALMO RESPONSORIAL Sl 145(144): - "Saciai os vossos filhos, ó Senhor!"

SEGUNDA LEITURA (Ef 4,1-6): - "Somos membros de um só Corpo. Nele fomos enxertados por um único batismo, animados pelo mesmo Espírito, para sermos instrumentos úteis nas mãos de Deus. Ele age no meio do mundo por meio de todos nós."

EVANGELHO (Jo 6, 1-15): - "Jesus já tinha mudado a água em vinho e agora faz o milagre da multiplicação dos pães. Algo de grande está por acontecer e, para isso, ele está preparando seus discípulos e o povo."



- "JESUS, O PÃO DOS POBRES"

Convoquei meu grupo de “teólogos” para refletir esse evangelho da multiplicação dos pães, pois com o evangelista João, todo cuidado é pouco, já que o seu escrito é rebuscado e nem sempre o ensinamento é o que parece.. O “Mota”, que é aposentado na área administrativa e auxilia a nossa secretaria, abriu um enorme sorriso quando viu o texto “Está na cara que Jesus faz uma dura crítica ao capitalismo, é preciso repartir o pouco que se tem, para matar a fome de todos, sempre soube que esse Jesus é dos nossos....” concluiu Mota, que defende de unhas e dentes o socialismo, e briga quando se fala sobre a CEBs. Neste momento, o João Ernesto que trabalha de encarregado em uma grande empresa, balançou a cabeça e respondeu “Olhe, se for prá discutir nessa visão, eu desisto, o Mota pensa que só ele sabe de tudo”. Calma pessoal... Não vamos censurar o Mota, pois esse evangelho realmente nos faz a olhar questão da fome, e se não tocarmos nesse ponto, estaremos sendo omissos - comentei, tentando apaziguar os ânimos dos debatedores que começaram bastante exaltados.

Em uma visão bem simples, parece que o evangelho ensina que Jesus estando por perto, ninguém vai passar fome. “Ué, mas não é isso? Tinha só cinco pães e dois peixes, não ia dar nem pro cheiro, daí Jesus deu a bênção e mandou servir, todos comeram a vontade e ainda sobrou...” – exclamou Maneco, ao que Dona Maria, a doméstica, aparteou “Gente, isso me lembra um ditado popular, o pouco com Deus é muito, mas o muito sem Deus é nada”.

“Vocês ficam brabos quando eu falo em CEBs, mas é um trabalho onde se valoriza muito a partilha e a comunhão de vida, exatamente como Jesus ensinou.” – retrucou Mota com mais calma, sem intenção de disparar farpas.

“Eu sei Mota, todos aqui sabem disso, mas é que você fala como se a CEBs representasse a salvação do mundo, e isso não é verdade” respondeu Roseli, nossa catequista, que continuou “A CEBs é uma eclesiologia, uma maneira de ver as coisas, mas não é a única, no cristianismo existe uma essência que é o eixo de tudo, perguntemos, por exemplo, qual a missão de Jesus entre nós, será que foi para resolver o problema da fome que ele veio? E se foi, por que não resolveu?”

Roseli é muito inteligente e sabe como provocar o grupo, um rei que tivesse o poder de multiplicar os alimentos e saciar a fome de uma multidão, estava de bom tamanho para aquele povo, aliás, no final do evangelho é exatamente isso que quiseram fazer, mas Jesus “pulou fora”. A Salvação que ele oferece não se restringe a deixar o homem com a “barriga cheia”, saciado da fome material. É muito mais que isso!

“Mas a vida plena que ele veio nos dar, como diz em João, supõe o homem em sua totalidade, inclusive com suas necessidades vitais onde a fome é uma delas” - argumentou Mota. “Está certo, mas temos outras necessidades que não se encontram por aí em supermercados, como os alimentos.”. - retrucou Roseli.

“Esse João é um danado, escreveu uma coisa, mas no fundo está querendo dizer outra” – comentou o Maneco em sua simplicidade, acertando na “mosca”. Os milagres narrados por João são “iscas” para nos convencer de algo que está por trás de cada um deles.

O homem sempre terá necessidade de algo que lhe é essencial, e que somente Jesus de Nazaré poderá lhe oferecer .Todos os problemas humanos, conseqüentes do pecado, poderão de fato ser resolvidos, se o homem se dispuser a receber a Salvação que Jesus oferece, então é exatamente nesse sentido que está o ensinamento da multiplicação dos pães e peixes, Jesus apresenta o problema, Filipe alega que não têm recursos para resolvê-lo, o irmão de Simão Pedro diz que há um recurso, mas que ele é insuficiente em relação as necessidades da multidão. Na vida em comunidade acabamos sendo influenciados pela sociedade consumista que se move a partir do valor econômico, onde sempre é preciso ter “muito” para poder ser feliz, se esse conceito fosse verdadeiro, apenas uma minoria da população, considerada rica, seria feliz, mas sabemos que ao contrário, há pessoas pobres, muito felizes com a v ida que têm, enquanto por outro lado, há ricos infelizes, que as vezes recorrem até ao suicídio, insatisfeitos com o que são e têm. Isso mostra o quanto tal premissa é enganosa e falsa.

O acúmulo de bens financeiros e patrimoniais nas mãos de poucos, é no fundo uma tremenda ilusão, primeiro porque alimentam a mentira de que, com o dinheiro e a riqueza a gente tem tudo, e em segundo, porque da noite para o dia toda essa fortuna pode ir água abaixo se mal administrada, basta ver os grandes impérios econômicos que ruíram, e no demais, no final da vida, o rico irá descobrir que a morte o espera, para separá-lo eternamente de todos os seus bens, daí toda a sua riqueza de nada valerá.

Já os que são saciados pelo amor de Deus, manifestado na salvação que Jesus traz, podem esperar muito mais, os doze cestos que sobraram prenunciam a vida plena do novo povo de Deus, que se tornará perene -no exato momento em que, ao término da existência terrena, tudo parece ser um trágico fim. Sou então obrigado a concordar com a Dona Maria, que nos dizia lá no início da reflexão “O pouco com Deus é muito, e ainda sobra para a vida nova que Jesus nos deu, mas o “muito” que esta vida nos oferece, é nada, se a humanidade teimar em menosprezar a Salvação, da qual somente Jesus, o Filho de Deus, é portador. (17º. Domingo do Tempo Comum)

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail:jotacruz3051@gmail.com




QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Oh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!

Graças e louvores se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!    Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!  Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".

( Salmos )

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