* por Tom Coelho
* Tom Coelho, com formação em Economia
pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização
em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP,
é empresário, consultor, professor universitário,
escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual
do NJE/Ciesp. Contatos através do e-mail
atendimento@tomcoelho.com.br.
Visite:
http://www.tomcoelho.com.br.
O tempo
é o mais democrático dos recursos. Todos nós dispomos
de 24 horas diárias e a forma como as utilizamos justifica nossos
resultados e nos diferencia.
Administrando o Tempo, Administrando
a Vida
"Enquanto você não se der valor, não
valorizará seu tempo.
Enquanto não der valor ao tempo, não fará nada
de importante."
(M. Scott Peck)
O tempo é o mais democrático dos recursos.
Pouco importa sua idade, escolaridade ou condição sócio-econômica.
Todos nós dispomos de 24 horas diárias e a forma como
as utilizamos justifica nossos resultados e nos diferencia.
Temos a sensação constante de que o tempo
acelerou. Os dias parecem mais breves. Quando se vê, mais um mês
se passou. E diante da rotina, das atividades meramente operacionais
a que nos entregamos, a angústia e a frustração
podem nos visitar.
Por isso, é fundamental tomar consciência
de que administrar o tempo é administrar a própria vida.
Diante disso, proponho que você redija uma Constituição
Pessoal, ou seja, uma espécie de carta identitária capaz
de nortear seu caminho. Para tanto, identifique os valores que governam
sua vida. Pode ser desde amor e generosidade, até sucesso e riqueza
material. O universo de valores é amplo e solicita um consciencioso
exercício de reflexão. Em seguida, coloque-os em ordem
de prioridade. É o momento de se fazer escolhas e descobrir o
que é mais relevante em seu julgamento. Depois, você deverá
unir razão e emoção, cabeça e coração,
escrevendo um pequeno parágrafo para cada um destes valores.
Por fim, leia esta sua pequena lista com freqüência e tome
suas decisões com base nela.
Peter Drucker, em seu livro, The Effective Executive
in Action, sentencia que gerenciar o tempo é a base da eficácia.
E o guru desafia você a responder a algumas questões:
1. O que eu estou fazendo que não precisa ser
feito?
2. O que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?
3. O que eu estou fazendo que só eu posso fazer?
4. O que eu deveria fazer que não estou fazendo?
Suas respostas, com olhos atentos na Constituição
Pessoal, com certeza lhe sinalizarão a necessidade de delegar
atividades, de retomar o foco em suas metas pessoais ou de corrigir
rotas.
Um dos instrumentos mais difundidos em termos de gestão
do tempo é a chamada matriz desenvolvida por Covey que divide
as tarefas a partir de sua urgência e importância.
O primeiro quadrante reúne atividades urgentes
e importantes. Trata-se de reuniões, atividades com prazos definidos
e eventuais crises. Estas tarefas devem ser feitas de imediato e da
melhor forma possível.
O segundo quadrante engloba as atividades importantes,
porém não urgentes. São tarefas que demandam planejamento,
envolvem aprendizado e criatividade e que podem trazer consigo grandes
oportunidades. Todavia, quando procrastinadas, ou seja, recorrentemente
adiadas, são promovidas ao quadrante anterior, exigindo urgência
em seu tratamento.
No terceiro quadrante residem as atividades que correspondem
aos maiores desperdiçadores de tempo. São as tarefas urgentes,
mas não importantes, como telefonemas, relatórios, correspondências
e até interrupções. Livre-se delas com rapidez,
pois não contribuem com suas metas.
Finalmente, o último quadrante da matriz de
gerenciamento do tempo contém atividades que não são
importantes e também não são urgentes. Trata-se
de trabalho irrelevante, telefonemas inúteis, situações
alienantes, apego a detalhes. Enfim, pura perda de tempo. Aqui nada
se produz.
E então, como você tem distribuído
suas tarefas?